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2007-10-05
O Rio dos Sinos vai ganhar um novo aliado no controle da qualidade das águas. A partir do mês de novembro, um sistema de sondas vai monitorar, on-line, 24 horas por dia, a foz de três arroios: Luiz Rau, em Novo Hamburgo; Canal João Corrêa, em São Leopoldo, e Portão, em Sapucaia do Sul. Tendo informações precisas sobre oxigênio dissolvido, PH, temperatura e quantidade de íons na água, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) poderá acionar automaticamente o Serviço de Emergência Ambiental. Em entrevista coletiva ontem, no auditório da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em Porto Alegre, a diretora-presidente da Fepam, Ana Pellini, não descartou o risco de novas mortandades de peixes. O investimento nas sondas será de R$ 400 mil.

No próximo domingo, completa-se um ano do início da tragédia que resultou na morte de mais 85 toneladas de peixes, a partir da foz do Arroio Portão, em Sapucaia do Sul. Ontem, Sema e Fepam anunciaram novas medidas de controle ambiental, entre elas este sistema de sondas. Os dados serão divulgados instantaneamente no site da Fundação (www.fepam.rs.gov.br) e consistem na compilação de alguns dados sobre o Rio dos Sinos. A captação destes dados se dará por sensores. “É preciso manter os recursos hídricos em condições satisfatórias para as próximas gerações”, antecipa o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes.
    Outra medida anunciada ontem foi a instalação, até o final deste ano, dos 22 comitês de rios de domínio do Estado e, ano que vem, estará implantado o sistema de gestão de recursos hídricos na Bacia do Guaíba. O Plano Estadual de Recursos Hídricos deverá estar concluído até julho de 2008. “Será um acordo social e político de base técnica entre os setores usuários e governo sobre o futuro das águas no Rio Grande do Sul”, antecipa o secretário.

“Estas medidas são tomadas porque as autoridades ambientais não descartam riscos de novas tragédias. Porém, não temos condições de antecipar o local, o horário e o dia”, diz Pellini. Também participaram do encontro o secretário-adjunto do Meio Ambiente, Francisco Simões Pires, e o presidente da Fundação Zoobotânica, Luiz Gheller.

Fepam alerta para a conscientização
Durante a entrevista coletiva de ontem, a diretora-presidente da Fepam, Ana Pellini, lembrou a mortandade de peixes registrada no ano passado e disse que a lição tirada da tragédia foi a união de esforços na busca por soluções para o problema.  Salientou que órgão que dirige está trabalhando no sentido de previnir novos desastres, mas que é necessário conscientizar a sociedade para a questão ambiental.

Ana Pellini lembrou ontem que algumas empresas tiveram papel de maior responsabilidade na mortandade, pelo descarte dos efluentes sem tratamento nos arroios da Bacia do Sinos. “Mas as pessoas também são responsáveis, pela quantidade de esgoto não-tratado que é despejado no rio”, alerta. “Hoje, acredito que 80% da poluição é causado pelo esgoto doméstico e 20% pelas indústrias”, aponta.
   
A diretora da Fepam lembrou que o monitoramento nas empresas apontadas ano passado como responsáveis é constante. “Elas foram autuadas, orientadas e agora estão sendo acompanhadas”, observa. “No geral, estão fazendo a sua parte”. Quanto ao poder público, disse que está havendo demora para se encontrar soluções, “mas a movimentação é positiva”. Pellini disse que o prazo para a entrega dos projetos de saneamento foi estendido até o final do ano, “mas com condicionamentos”. Pellini também destacou que cem projetos de estações de tratamento de esgoto já foram encaminhadas para avaliação da Fepam.

(Jornal NH, 05/10/2007)


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