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2007-10-05

Três grupos industriais do país se juntaram para pesquisar maneiras de capturar as emissões de dióxido de carbono (CO2) de usinas a carvão. A empresa de energia RWE, a gigante química BASF e a Linde, líder mundial no mercado de produção de gás, anunciaram que irão construir e operar uma usina piloto “para testar novos desenvolvimentos e solventes da BASF para capturar CO2 – chamado varredura de CO2”.

A Linde se responsabilizá pela engenharia e construção das instalações da usina, localizada em uma usina energética da RWE no sudoeste da Alemanha. “A proposta das instalações pilotos é realizar um teste a longo prazo de novos solventes tendo em vista obter conhecimento dos processos e engenharia para melhorar as tecnologias de captura de CO2 em usinas”, afirmou o grupo através de um carta de divulgação.

As empresas afirmam que as novas tecnologias seriam capazes de remover mais de 90% do CO2 vindo da queima de combustível da usina energética e, em seguida, armazenar o gás no subsolo. Este tipo de tecnologia, segundo a comissão européia, tem o potencial de contribuir com os objetivos climáticos da União Européia e de segurança no suprimento energético. Depois de realizados os testes, o grupo planeja construir uma usina de demonstração em 2010. “O objetivo é aplicar a captura de CO2 comercialmente em usinas energéticas de carvão lignito (com elevado teor de carbono na sua constituição - 60 a 70%) em 2020”, disseram.

A RWE irá investir cerca de 80 milhões de euros para desenvolver, construir e operar ambas instalações. “Existe um acordo entre especialistas de que o carvão continuará, por décadas, sendo um importante pilar no suprimento global energético”, disse o membro da direção da RWE Johannes Lambertz.

Alemanha na liderança verde
Um relatório divulgado pela consultoria Roland Berger Strategy, alguns meses atrás, sugere que a Terceira Revolução Industrial está acontecendo no país, onde as empresas do setor de geração energética controlam 30% do mercado mundial. Segundo o documento, as novas energias e campos relacionados à ecologia são a grande máquina de geração de empregos. A Alemanha criou cerca de 250 mil postos de trabalho em áreas que vão desde células de combustível e carros elétricos a energia eólica e casas eficientes energeticamente. A Federação Alemã de Energias Renováveis espera que as vendas industriais cresçam 17% neste ano, chegando a 32 bilhões de euros.

Um estudo do ministério de meio ambiente alemão projeta a criação de 150 mil novos empregos relacionados à área ambiental em 2020. Segundo a revista de negócios canadense Report on Business, no início de setembro, a companhia canadense Arise Technologies decidiu construir a primeira fábrica de células fotovoltaicas na Alemanha. Com o custo de 73 milhões de dólares, o projeto terá 50% de financiamento de um fundo alemão por estar sendo construído no leste do país, território de difícil criação de empregos para o governo.

Se isto não for benefício suficiente, é preciso considerar que o governo usa sua legislação para garantir um mercado de energia solar. De acordo com o ato de energias renováveis do governo, aprovado em 2000, as fornecedoras devem comprar energia de fontes renováveis a um preço três ou quatro vezes mais alto que preço de mercado.

(Traduzido por Paula Scheidt, CarbonoBrasil, Fonte: AFP/ Report on Business, 02/10/2007)


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