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rio dos sinos
2007-10-05
A réplica de um peixe medindo 2,8 metros de comprimento, suspensa numa cruz de madeira com 9 metros de altura, foi fixada ontem às margens da BR 116, em São Leopoldo, próximo ao Rio dos Sinos. A iniciativa do Instituto Martim Pescador lembra o desastre ambiental do dia 7 de outubro de 2006. Além da proximidade com o rio, o local foi escolhido para chamar a atenção para o pouco ou quase nada que foi feito em relação ao Sinos depois do acidente ambiental.

Na época, foram recolhidas 102 toneladas de peixes mortos. Segundo Henrique Prieto, diretor do Instituto Martim Pescador, um dos poucos movimentos em favor do manancial foi a implantação do Pró-Sinos, um consórcio de municípios que se servem do rio e que se uniram para elaborar projetos. Mesmo assim, das 32 cidades da região que jogam dejetos na água, só 13 participam do conglomerado e, confome Prieto, nenhuma realizou ação efetiva para reduzir a emissão de carga orgânica. São Leopoldo é a que mais trata seus dejetos (20%). Novo Hamburgo trata apenas 2% do que larga no Rio dos Sinos.

O marco implantado ontem, tem a proposta de provocar a sociedade a não esquecer do que houve e também cobrar mudanças. Outra forma de fazer com que a mortandade não seja encarada apenas como mais uma catástrofe, é a exposição denominada A Tragédia do Rio dos Sinos, que será inaugurada terça-feira, na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, com 150 fotos e matérias de jornais e revistas sobre a mortandade de outubro de 2006. 'Foi aqui no nosso rio, mas poderia ocorrer em qualquer outro local, pois a forma de tratar as questões ambientais não muda, o que varia é o endereço do resultado disso. As pessoas se comportam como se não fosse com elas', desabafa Prieto.

Sob a ponte da BR 116, perto do Marco da Mortandade, está instalado um mangote que retém o lixo flutuante do Sinos. Os voluntários não dão conta de retirar semanalmente toneladas de lixo do local. Muitas empresas continuam utilizando o manancial como ponto de descarte clandestino.

(Por Sílvia Trovo, Correio do Povo, 05/10/2007)


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