(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
sustentabilidade ministério do meio ambiente
2007-10-05

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, propôs uma reflexão à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) nesta quinta-feira (04/10), em Vitória, sobre como traduzir em políticas públicas as soluções idealizadas para enfrentar problemas relacionados ao meio ambiente. A ministra participou da Semana de Extensão Universitária da instituição, cujo tema foi "Meio Ambiente - Responsabilidade Universal".

Segundo Marina Silva, é fundamental encontrar meios para converter as decisões de acordos multilaterais - como a ECO 92, a Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kyoto - em ações efetivas nos países que os ratificam. "De nada adiantam (esses acordos) se não houver propósito ético e político para implementá-los. Ainda falta compromisso ético para traduzir decisões em políticas públicas. A técnica que não é acompanhada da ética não é boa ferramenta", criticou.

Para a ministra, a responsabilidade sobre o meio ambiente é realmente universal, principalmente depois da divulgação dos últimos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), no final de 2006 e no primeiro semestre deste ano, com a previsão alarmante de aquecimento de 1 a 4 graus na temperatura do Planeta. O resultado, de acordo com a ministra, é o aumento do nível do mar e uma série de desastres naturais em todo o mundo.

Na avaliação de Marina Silva, esse cenário exige, agora mais do que nunca, que seja inserido o princípio da transversalidade no cuidado com o meio ambiente sob todos os aspectos do dia-a-dia. Desde 2003, o Ministério do Meio Ambiente implantou uma política integrada e uma de suas principais diretrizes é justamente a transversalidade - todos os setores do governo são chamados a discutir as soluções para os impasses na área ambiental. No evento em Vitória, Marina Silva ainda citou números que refletem os resultados positivos dessa política integrada de meio ambiente.

A ministra defendeu ainda, como vetor da transversalidade, a aproximação do conhecimento acadêmico com o conhecimento tradicional e local dos povos das florestas, ribeirinhos, quilombolas, caiçaras, entre outros. "Vamos juntar as duas formas de conhecimento, sem fazer apologia à não-ciência. Acredito que as duas formas podem se encontrar", explicou.

A universalidade, segundo ela, começa na solução de problemas locais. Como exemplo, citou o licenciamento ambiental dos empreendimentos do Rio Madeira. Considerado complexo, o processo levou o tempo necessário para que todos os cuidados com o meio ambiente fossem levados em conta. "É a solução de um problema local para uma questão que é universal", disse.

Marina Silva reiterou que a responsabilidade universal é fundamental para preservar os recursos naturais: "Eles não são inesgotáveis". Destacou também que 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro estão relacionados à biodiversidade do País. Isso significa, salientou ela, que a sustentabilidade econômica depende dos seus recursos naturais.

(Por Suelene Gusmão, Ascom MMA, 04/10/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -