A partir de 14 de novembro, o Ministério Público e todas as entidades que aderiram à Carta de Taquara iniciam os debates com o objetivo de colocar em prática várias de suas conclusões. A adesão de organizações públicas e privadas ao documento ocorreu nesta quarta-feira, 3, no auditório das Faculdades de Taquara (Faccat). A Carta de Taquara prevê diversas realizações em prol da preservação do meio ambiente como, por exemplo, identificar e cadastrar profissionais para executar projetos de educação ambiental e promover a reciclagem do lixo doméstico.
Ela é o resultado de oficinas e discussões que ocorreram no seminário regional "Desafios Ambientais do Cotidiano", realizado no mês de junho. O documento contém temas que tratam da proteção da água, das florestas e do patrimônio cultural. Também aborda o ensino da educação ambiental e medidas que estimulam o consumo responsável de recursos minerais.
Entre as dezenas de entidades que fizeram a adesão à Carta de Taquara estão a Emater/Ascar, Corsan, Faculdades de Taquara, Brigada Militar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Taquara e Parobé, Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Paranhana e as prefeituras de Taquara, Rolante e Riozinho.
Conforme a promotora de Justiça Ximena Cardozo Ferreira, o ato de adesão à Carta de Taquara "foi um passo dentro de uma caminhada de vários anos" que envolveu os interessados na preservação do meio ambiente no Vale do Paranhana. "Agora que conhecemos nossos parceiros, vamos trabalhar para implementar cada um dos temas propostos", enfatiza.
Durante o evento, o prefeito de Taquara destacou que o documento foi construído com a participação de toda a sociedade do Vale do Paranhana. De acordo com Cláudio Kaiser, "hoje não se faz qualquer trabalho em prol do meio ambiente sem envolver toda a região". Kaiser informou que Taquara já trabalha com a educação ambiental em suas escolas há três anos. Já o diretor da diretor da Faccat, Delmar Henrique Backes, lembrou que quando se fala na preservação do meio ambiente "todo trabalho é pouco". Segundo ele, tudo aquilo que a humanidade estraga "deve ser recuperado, porque senão a natureza se vinga cedo ou tarde". Backes relatou que a Faccat mantém há mais de 10 anos uma escola de educação ambiental, onde as crianças são preparadas para valorizar o meio ambiente.
(Por Celio Romais, Ascom MP-RS, 04/10/2007)