Bagé - Por iniciativa da Secretaria Municipal de Atividades Urbanas (Smau), começou esta semana a colocação de dezenas de lixeiras em vários pontos da cidade. Um estudo feito pela secretaria apontou deficiências nesse sentido o que levou a equipe técnica a projetar dois tipos de lixeiras. Conforme explicou o engenheiro da Smau, Ivan Pinheiro, as lixeiras grandes, que totalizam dez unidades, medem dois metros de comprimento, um metro de largura e sessenta centímetros de profundidade. As pequenas, em número de 40, são semelhantes às que já se encontram instaladas nas áreas centrais da cidade.
Apesar de haver um serviço regular de coleta de lixo, determinadas localidades ressentiam-se da falta de equipamentos adequados para a colocação do lixo no aguardo do recolhimento. É desnecessário mencionar que os cães de rua são os principais destruidores do lixo mal acondicionado e depositado em locais impróprios. A população, por sua vez, não adquiriu o hábito de contribuir com a limpeza urbana e joga, indiscriminadamente, seus rejeitos pelas sarjetas, calçadas e áreas públicas. Uns mais outros menos, os bairros mais afastados sofrem dessa péssima conjuntura. Face a este panorama a prefeitura destinou os modelos grandes à periferia da cidade, como nas proximidades da Cohab e do Prado Velho. Felipe Santos, 52 anos, trabalhador rural e morador do bairro, aprovou a medida, pois via com freqüência o lixo espalhado perto de sua casa.
As lixeiras pequenas serão colocadas nos canteiros centrais das vias públicas, disse o engenheiro. As ruas Marechal Floriano, João Telles e Rodrigues Lima foram as escolhidas em função de um levantamento feito pela Smau, que indicou os períodos críticos de lixo nas ruas.
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Minuano, 04/10/2007)