A falta de água comum durante o veraneio do balneário Cassino deve chegar ao fim em breve. A Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan) possui duas licitações abertas para melhorar a rede de abastecimento na região. Um dos projetos deverá ser concluído para este veraneio, enquanto outro ainda levará entre seis e sete meses após a escolha da empresa que realizará a obra.
Segundo o superintendente regional da Corsan, Eduardo Guimarães, o balneário é dividido em duas partes. Para quem entra no Cassino, o lado esquerdo é chamado de Rota 2 e o direito de Rota 4. A primeira delas terá um reforço vindo do distrito industrial, na Barra. Os recursos a serem utilizados somam R$ 400 mil e são próprios da Corsan. "Até a primeira quinzena deste mês teremos a empresa vencedora para executar a obra, que deve terminar em dezembro e melhorar o caso", explica.
Para a Rota 4, que abastece o lado direito da região, será construído um reservatório com 500 mil litros de água. O local onde a obra será feita ainda não foi definido, mas deve ser próximo à Querência. O tempo de construção do reservatório deve levar entre seis e sete meses. O processo de licitação já foi aberto e tem um custo de R$ 7 milhões, valor incluso nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), através de uma linha de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Atualmente são fornecidos 130 litros de água por segundo ao balneário. Com os novos projetos, esse volume abastecerá 2/3 da região e o restante virá da adutora da Barra, além do novo reservatório. "Será um aumento no fornecimento significativo e que deverá sanar o problema na região", explica Eduardo.
Entre as obras da Corsan estão a ampliação da rede de esgoto na cidade. O valor está orçado em R$ 20 milhões e será financiado pela Caixa. Para as licitações com verbas do PAC há a exigência de que os trabalhos se iniciem até o dia 15 de dezembro, já que a primeira fatura deve ser paga antes do final do ano.
(Por Camila Almeida,
Diário Popular, 03/10/2007)