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PAC
2007-10-02

A Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan) já conta com os R$ 20 milhões financiados pela Caixa Econômica para a expansão da rede de esgoto do Rio Grande. Ao longo deste mês serão publicadas as licitações para a realização da obra, que deverá se iniciar até o dia 15 de dezembro. A urgência para a concretização dos serviços é uma das determinações do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal, que prevê que a primeira fatura seja paga antes do final do ano.


Conforme o superintendente regional da Corsan, Eduardo Guimarães, a primeira licitação - para a aquisição de canos - já foi lançada. “Estamos agilizando tudo da forma mais rápida possível, para não perdermos o dinheiro”, destacou.
As obras deverão ser concluídas em cinco anos e permitirão que sejam realizadas ligações de esgoto na região compreendida entre as ruas Marechal Deodoro e Domingos de Almeida, no bairro Cidade Nova, e também os bairros Santa Tereza, Getúlio Vargas e Navegantes, que contam com esgoto misto, quando se utiliza tanto do escoamento pluvial quanto do cloacal.


Segundo o superintendente, as obras de esgoto são de quatro a cinco vezes mais caras do que as obras de ligação de água, já que dependem da declividade e a cidade é bastante plana, exigindo a construção de elevatórias.

Situação
No município, 99,9% das residências possuem ligações de água, entretanto, apenas 34% contam com coleta de resíduos e tratamento de esgoto, o que significa cerca de 19 mil moradias. Atualmente a coleta de esgoto é feita em grande parte do centro da cidade e nos bairros Parque Marinha, Cohab II e Cohab IV, cujas residências foram construídas através do antigo Banco Nacional de Habitação (BNH).
Consumo
Conforme estimativas da Corsan, hoje o consumo é de 200 litros de água por habitante/dia no município. Destes, 70% retornam em forma de esgoto. A Estação de Tratamento de Água tem capacidade para dois mil litros por segundo e atualmente trabalha com 1,1 mil litros. Já a Estação do Parque Marinha tem capacidade para 165 litros por segundo, utilizando 150 litros/segundo. Com as reformas que estão sendo feitas, a capacidade passará para 400 litros/segundos, o que significa que a Estação estará habilitada para receber incrementos.

(Diário Popular, 02/10/2007)


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