A Cetesb multou a construtora SQG, atual responsável pelo Residencial Barão de Mauá (Grande SP), em R 393.200 pelo não-cumprimento do prazo para entrega do diagnóstico ambiental da contaminação na região, em cujo subsolo foram encontradas 44 substâncias tóxicas, entre elas o benzeno, que é cancerígeno. Os laudos que apontariam os níveis de comprometimento do solo, das águas subterrâneas e do ar dentro e fora dos apartamentos do conjunto deveriam ter sido entregues, segundo exigências da Cetesb, no último dia 23. A partir deles, a SQG terá de propor ações para remediação dos danos. O terreno onde foi construído o Barão de Mauá havia nteriormente pertencido à Cofap (Companhia Fabricadora de Peças), que usou o local para depósito de resíduos industriais, provavelmente entre as décadas de 60 e 80. Depois, a área se tornou um aterro industrial clandestino. A retirada e tratamento dos vapores tóxicos do subsolo, uma das primeiras medidas para recuperação da área, deveria ter começado na segunda quinzena de outubro, segundo a empresa Geoklock, contratada pela SQG para fazer o diagnóstico e a recuperação ambientais da área. Até agora, porém, nada foi feito porque, de acordo com a Cetesb -que precisa aprovar todas as medidas a serem tomadas-, houve problemas na pressão do sistema. (Agência Folha)