Não há grandes diferenças entre o negociantes que procuram acabar com as ambições nucleares da Coréia do Norte, afirmou um enviado norte-americano neste sábado, apontando ainda que os avanços são uma possibilidade real.
Christopher Hill disse que os negociadores de seis países em conversações têm que trabalhar em quais detalhes devem ser esclarecidos num documento que deve sair ao final da sessão, no domingo.
"Realmente não temos discordâncias significativas... Sabemos o que queremos cumprir até o fim do ano", disse Hill à repórteres, se referindo às etapas para minar os aparatos nucleares e revelar as atividades atômicas.
"Acho que haverá algum tipo de comunicado", afirmou Hill depois de um dia de conversas sobre energia e desarmamento.
A Coréia do Norte, que testou dispositivos nucleares ano passado, fechou a unidade nuclear de Yongbyon e permitiu a entrada de monitores da ONU no local em julho.
Agora os enviados da Coréia do Norte, Coréia do Sul, Estados Unidos, China, Japão e Rússia tentam determinar a "rota" para os próximos passos para o desarmamento.
Combustível
Como parte do acordo alcançado nas negociações em fevereiro, a Coréia do Norte tem recebido óleo combustível pesado.
O presidente dos Estados Unidos George W. Bush autorizou na sexta-feira 25 milhões de dólares em ajuda para o país, o que deve resultar em 50 mil toneladas de óleo combustível pesado, como recompensa pelo compromisso de Pyongyang em acabar com as instalações nucleares até o fim do ano.
(Por Chris Buckley, Reuters, 29/09/2007)