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emissões de gases-estufa
2007-09-28

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, sugeriu nesta quinta-feira (27/09), na abertura de uma conferência sobre meio ambiente, em Washington, que cada país decida como se envolver em um esforço mundial de combate ao aquecimento global. Rice defendeu a definição de uma meta global de longo prazo para a redução das emissões de gases poluentes, mas pediu que os interesses nacionais de cada país sejam levados em consideração na busca por esse objetivo.

"Este não é um esforço que serve a todos por igual", afirmou. "Cada país precisa tomar as suas próprias decisões, que reflitam seus interesses e necessidades, suas próprias formas de energia e suas políticas domésticas." "Embora unidas por objetivos comuns e responsabilidades coletivas, todas as nações devem enfrentar as mudanças climáticas da forma que julgarem melhor", acrescentou Rice.

Discussão
O encontro organizado pelo governo americano, na sede do Departamento de Estado, pretende ser um dos primeiros de uma série. O objetivo é estabelecer pontos de discussão que poderão ser retomados na convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em dezembro, em Bali, na Indonésia. A reunião em Bali poderá estabelecer as metas para um acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto, compromisso em vigor desde 2005 que prevê a redução de gases poluentes e cujo prazo vence em 2012.

Os Estados Unidos nunca ratificaram o protocolo, e o país é o maior emissor mundial de gases poluentes. A reunião em Washington ocorre três dias após um encontro sobre o mesmo tema na sede da ONU, com a participação de 90 países. "Os Estados Unidos levam as mudanças climáticas muito a sério porque somos tanto uma grande economia como um dos maiores emissores", disse Rice, em seu pronunciamento na abertura do encontro.

Um grupo de manifestantes se reuniu em frente à sede do Departamento de Estado, gritando slogans como "Parem o Aquecimento Global Agora", mas foram retirados do local pela polícia. Outro manifestante vestia uma fantasia de galinha e carregava um cartaz dizendo que a melhor forma de impedir as mudanças climáticas é parar de comer carne.

Brasil
Em seu discurso na abertura do encontro em Washington, a secretária de Estado americana também citou a colaboração com o Brasil na área de biocombustíveis. "Estamos trabalhando com o Brasil para explorar o enorme potencial dos biocombustíveis, tanto para atingir nossas necessidades energéticas como para ajudar nações no continente americano a alcançar as suas", afirmou Rice. "Juntos, estamos compartilhando tecnologias capazes de ajudar os consumidores de combustíveis fósseis a fazer a transição para biocombustíveis domésticos", acrescentou a secretária de Estado.

A reunião de dois dias foi convocada pelo presidente George W. Bush e conta com representantes de 16 dos maiores poluídores do mundo, incluindo Brasil, Grã-Bretanha, França, México, Rússia e Alemanha. Durante o encontro, a secretária de Estado lembrou que mais da metade da população mundial vive com menos de US$ 2 por dia.

"Precisamos estar comprometidos a tratar das mudanças climáticas de um modo que economias não sejam privadas das fontes de energia que precisam para crescer", afirmou. A secretária de Estado americana disse ainda que o combate ao aquecimento global precisa ser feito de modo que "o grande vão que existe entre os países desenvolvidos e as nações em desenvolvimento não seja ampliado".
(Por Bruno Garcez, BBC, 27/09/2007)


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