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Aracruz acelera projeto de Guaíba
aracruz/vcp/fibria2007-09-27
Para colocar a nova fábrica de Guaíba em operação no início de 2010 e cumprir o cronograma do projeto, a Aracruz Celulose terá que antecipar a compra de equipamentos, em função da demanda mundial. Segundo o diretor de Operações da empresa, Walter Lídio Nunes, que detalhou ontem o investimento de 2,05 bilhões de dólares, o aquecimento da economia internacional, alimentado pelo crescimento da China, aumentou os prazos dos fabricantes. 'O caso mais grave é o dos turbogeradores, já que o mercado de energia está muito aquecido. O prazo mínimo de entrega é de 30 meses', disse. A alternativa da Aracruz será antecipar as compras para 'entrar na fila', afirmou o dirigente.
Nunes revelou que o projeto está na fase final da engenharia básica e do licenciamento, com conclusão prevista para novembro. No mês seguinte, será submetido à aprovação final dos acionistas. As obras iniciarão no segundo semestre de 2008. Enquanto isso, a Aracruz avança na parte florestal do projeto. Conforme o dirigente, o plantio de mudas foi normalizado, depois da polêmica em torno do zoneamento, que paralisou os trabalhos no primeiro semestre. 'Essa fábrica poderia ser implantada no meio da Alemanha', ressaltou, referindo-se aos sistemas de controle e minimização dos impactos ambientais.
A segunda planta de celulose da Aracruz em Guaíba ampliará a produção da empresa no RS das atuais 450 mil para 1,8 milhão de toneladas/ano. A área florestal, que abrange 32 municípios, passará de 110 mil para 250 mil hectares, dos quais 90 mil formarão reserva nativa. Na fase de implantação serão gerados 5,5 mil postos de trabalhos e na operação, 1,2 mil empregos permanentes. As projeções indicam 780 milhões de dólares em geração de divisas para o país, 200 milhões de dólares em tributos e 110 milhões de dólares em riqueza nas localidades. Nunes frisou que a nova fábrica elevará para 2,5 bilhões de dólares o total investido pela Aracruz no Estado. Ele citou estudo da Fundação Getúlio Vargas que aponta impacto de 0,2% na taxa média de aumento anual do PIB gaúcho.
(Correio do Povo, 27/09/2007)
Nunes revelou que o projeto está na fase final da engenharia básica e do licenciamento, com conclusão prevista para novembro. No mês seguinte, será submetido à aprovação final dos acionistas. As obras iniciarão no segundo semestre de 2008. Enquanto isso, a Aracruz avança na parte florestal do projeto. Conforme o dirigente, o plantio de mudas foi normalizado, depois da polêmica em torno do zoneamento, que paralisou os trabalhos no primeiro semestre. 'Essa fábrica poderia ser implantada no meio da Alemanha', ressaltou, referindo-se aos sistemas de controle e minimização dos impactos ambientais.
A segunda planta de celulose da Aracruz em Guaíba ampliará a produção da empresa no RS das atuais 450 mil para 1,8 milhão de toneladas/ano. A área florestal, que abrange 32 municípios, passará de 110 mil para 250 mil hectares, dos quais 90 mil formarão reserva nativa. Na fase de implantação serão gerados 5,5 mil postos de trabalhos e na operação, 1,2 mil empregos permanentes. As projeções indicam 780 milhões de dólares em geração de divisas para o país, 200 milhões de dólares em tributos e 110 milhões de dólares em riqueza nas localidades. Nunes frisou que a nova fábrica elevará para 2,5 bilhões de dólares o total investido pela Aracruz no Estado. Ele citou estudo da Fundação Getúlio Vargas que aponta impacto de 0,2% na taxa média de aumento anual do PIB gaúcho.
(Correio do Povo, 27/09/2007)
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