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2007-09-26
Caxias do Sul - O destino final do lixo orgânico de Caxias será decidido em 25 de outubro, quando ocorrerá a audiência pública sobre o futuro aterro sanitário da cidade. Três lugares são cotados. Um deles fica em um lugar conhecido como Tabela, no distrito de Vila Oliva, e os outros dois, entre as localidades de Apanhador e Rincão das Flores, atrás do novo presídio regional.

A consulta, que é uma exigência legal, será a única oportunidade de a população se manifestar, opinando sobre a nova área. No entanto, não haverá uma votação pública. Depois disso, a prefeitura poderá encaminhar a licitação para começar a construir o novo aterro. Quem quiser participar da definição nesse dia já pode procurar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) e consultar o estudo feito para as três áreas que serão apresentadas na audiência.

Os locais foram definidos após uma longa pesquisa, que levou em conta 40 áreas, apontadas por um mapa de critérios urbanos e ambientais. Por razões econômicas, elas deveriam estar dentro de um raio de 35 quilômetros a partir do centro da cidade. E, para chegar às três melhores, a empresa que analisou os lugares utilizou critérios como: estar a pelo menos dois quilômetros de áreas urbanizadas (como os centros de distritos) e fora dos limites de bacias de captação de água.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Ari Dallegrave, explica que as três áreas tiveram estudos ambientais detalhados, aprovados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Portanto, todas têm condições de receber o aterro. Mas, no dia da audiência pública, a prefeitura deverá indicar apenas uma para construir o novo destinatário de resíduos orgânicos da cidade.

- Tivemos que apontar três por uma exigência legal. Mas é claro que há, entre esses, um que tem melhores condições que os demais - destaca Dallegrave.

O secretário já admite que a tendência da prefeitura é indicar a região entre o Apanhador e Rincão das Flores. Entre as vantagens dessas áreas, está a distância dos centros urbanizados. Conforme o levantamento territorial, a casa mais próxima fica a três quilômetros do lugar.

- Pelo estudo que nós fizemos, essa é a melhor área - diz.

Outra característica positiva do Apanhador é que ele não tem produção agrícola por perto. Em Tabela, há plantações de maçãs próximas à área. Além disso, o local destinado ao futuro aeroporto regional fica na região de Vila Oliva, e o Executivo não deve criar barreiras que possam prejudicar a instalação do novo terminal aéreo.

Como será o novo aterro
Não esqueça
- O lugar terá uma área que varia de 50 hectares (cerca de 70 campos de futebol) a 200 hectares (vai depender do lugar escolhido e da negociação a ser feita com o dono). Para se ter uma idéia do porte, o aterro atual, localizado em São Giácomo, tem 12 hectares.
- O projeto de construção está baseado em recomendações mundiais sobre meio ambiente.
- Em vez de ser cavado um buraco na terra, o lixo será colocado sobre a superfície, devidamente isolada. Os resíduos serão depositados até formarem montes, quando serão isolados novamente e cobertos com vegetação.
Aterro sanitário
- Uma das camadas de isolamento funcionará como dreno. E todos os líquidos soltos durante a decomposição do lixo orgânico irão direto para uma estação de tratamento, que separará os resíduos da água.
- No novo aterro também será construída uma estação de copostagem, que transformará resíduos orgânicos em adubo.
- Se a audiência e a licitação ocorrerem dentro dos prazos previstos, até o final de 2008 o novo aterro já deve estar funcionando, e São Giácomo será desativado. A nova obra deve custar R$ 10 milhões e irá resolver os problemas do lixo de Caxias pelos próximos 50 anos.

São Giácomo sem condições
A cidade produz 340 toneladas de lixo orgânico, que hoje são colocados no aterro São Giácomo. O atual depósito de resíduos - construído em 1989 - passou por diversas ampliações, o que não é mais possível, na avaliação do secretário do Meio Ambiente, Ari Dallegrave. A construção do novo aterro é discutida há anos, mas cada vez que era apresentada uma área em substituição a São Giácomo, a comunidade da redondeza era contrária, e a prefeitura recuava. O futuro depósito deve resolver o problema do lixo caxiense pelos próximos 50 anos.

Àreas sugeridas para o novo aterro de lixo
Apanhador
- São duas áreas próximas uma da outra, nos fundos do novo presídio regional, entre Apanhador e Rincão das Flores
- Juntas, elas somam quase 500 hectares, mas não significa que todo esse espaço seria ocupado
- O acesso ao lugar é pela estrada lateral esquerda ao presídio
- Depois de dois quilômetros se chega à primeira área e, andando mais um quilômetro, à segunda
- Os dois locais foram decretados de utilidade pública para a realização do estudo para a construção de aterro
Tabela
- A localidade pertence a Vila Oliva e fica em uma encruzilhada antes da área urbanizada do distrito
- O lugar é próximo de onde se estuda a possibilidade de construir o futuro aeroporto regional
- Para chegar até a área apontada é preciso sair da Rota do Sol e entrar na estrada vicinal à direita dessa encruzilhada (sentido Centro-Vila Oliva) e andar cerca de dois quilômetros
- O espaço que tem condições de receber o aterro tem cerca de 50 hectares e fica do lado esquerdo da estrada vicinal
- A região já tinha sido apontada, em estudo realizado pela administração anterior, como adequada para o aterro

(Pioneiro, 26/09/2007)


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