Com número insuficiente de servidores para fiscalizar os crimes ambientais, o governo do Estado tenta amenizar os problemas. Alguns programas em andamento, com o apoio de organismos internacionais e de empresas, buscam melhorar as condições da vegetação nativa. Uma das principais ações refere-se à cooperação técnica entre Brasil e Alemanha, desde 2002, para a conservação da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. O programa funciona em parceria com um banco alemão e abrange 28 municípios do Litoral Norte, Serra e Campos de Cima da Serra.
O chefe da Divisão de Licenciamento Florestal, do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, ligado à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marcos Almeida Braga, afirma que campanhas de fiscalização são feitas para reprimir danos ambientais como desmatamentos e queimadas. Segundo ele, existe um número expressivo de denúncias sobre desmatamentos e intervenções sem licenciamento prévio, inclusive em áreas de proteção permanente. Braga admite, no entanto, que existem dificuldades de fiscalização por parte do Comando Ambiental da Brigada Militar e das 26 agências regionais da Sema. 'Nossa maior dificuldade é a falta de servidores, principalmente técnicos. Ficamos mais atrás das denúncias', ressalta. Outra ação diz respeito ao repovoamento da araucária.
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Correio do Povo, 23/09/2007)