A proximidade da primavera, que começou neste domingo, promete elevação da temperatura e o aumento da preocupação dos agentes de saúde de Porto Alegre para o risco de casos de dengue. Desde o início do ano, foram notificados 23 registros da doença em pessoas que vivem na Capital. Porém, em nenhum caso a doença foi contraída no município, mas em outras regiões do Rio Grande do Sul e do país.
A coordenadora do Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), bióloga Maria Angélica Weber, ressalta que o trabalho dos agentes é constante o ano inteiro. Atualmente, eles realizam visitas nos 68 bairros de concentração do mosquito. As regiões foram identificadas pelo último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em julho. Cerca de 200 agentes intensificam a identificação dos potenciais criadouros para a larva do mosquito, como vasos de plantas e pneus velhos com água. 'Eliminamos os depósitos de água parada e conscientizamos os moradores', diz a bióloga.
Estabelecimentos comerciais que têm maior risco de depósitos são fiscalizados. Entre os bairros nos quais foi constatada a presença do mosquito estão Partenon, Nonoai, Teresópolis e Santo Antônio e as vilas São José, João Pessoa e Bom Jesus. A SMS também intensifica ações educativas do Programa Municipal de Prevenção à Dengue em escolas da rede pública municipal.
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Correio do Povo, 23/096/2007)