(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-09-21
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder venezuelano, Hugo Chávez, ratificaram a decisão de realizar os investimentos conjuntos na Faixa do Orinoco, na Venezuela, e na refinaria de Pernambuco, além de confirmar o interesse para o ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul e o interesse brasileiro pelo Banco do Sul e pelo gasoduto do sul.

Em um encontro em Manaus, nesta quinta-feira (20), Lula e Chávez também combinaram de se reunir a cada três meses para discutir os temas bilaterais, especialmente a integração energética. A próxima reunião ficou marcada para o dia 12 de dezembro, na Venezuela, quando deve ser assinada formalmente a constituição das empresas que vão tocar os projetos na área de petróleo.

"Brasil e Venezuela ratificam compromissos assumidos há algum tempo, e que por problemas técnicos andaram mais devagar do que Chávez e eu gostaríamos", afirmou Lula à imprensa depois de um almoço e reunião de mais de quatro horas, no Hotel Tropical, em Manaus.

Todos esses projetos já haviam sido acordados num encontro dos dois presidente, em janeiro. De acordo com o Itamaraty, as reuniões de acompanhamento andaram bem até junho, quando as negociações praticamente pararam.

As duas empresas terão a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA como sócias. A composição acionária será de 60% para a empresa local e 40% para a estrangeira nos dois empreendimentos.

A refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, vai refinar o petróleo ultra-pesado extraído do Orinoco, depois de passar por um processo inicial para torná-lo um pouco mais leve. O presidente Lula reafirmou que a refinaria deve começar a operar em 2010.

Os dois presidentes também decidiram contratar uma empresa para realizar o projeto de engenharia conceitural do gasoduto do sul, para levar gás da Venezuela ao Brasil e à Argentina, passando pela Bolívia.

"Para em alguns meses termos o projeto pronto para anunciar que não somos tão ricos quanto outros, mas somos tão ousados e queremos ser tão ricos quanto eles", afirmou o presidente Lula.

Os dois presidentes também reafirmaram o interesse mútuo no ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul.

"É importante dizer que o Brasil está trabalhando. O processo está no Senado e nós esperamos que o mais prontamente seja votado, para que a Venezuela possa entrar como membro pleno e que nós possamos trazer outros países para o Mercosul", afirmou Lula.

O presidente Lula também reiterou o interesse brasileiro pelo Banco do Sul, um banco cujo modelo ainda não está definido, mas que deve servir pra financiar projetos de investimentos na região.

O presidente Lula repetiu várias vezes que não há divergências entre ele e Chávez, e que o problema é que eles ficaram muito tempo sem se encontrar.

"Em política quando dois dirigentes passam muito tempo sem se encontrar, começa a surgir entre eles uma série de inquietações, de insinuações. As pessoas começam a falar em divergência, as pessoas começam a falar em disputa de liderança, as pessoas começam a falar uma série de coisas que eu tenho consciência que não passam pela sua cabeça e não passam pela minha cabeça", afirmou Lula.

"Aqui não existe disputa entre dois países", afirmou o presidente.

Ele disse que Venezuela e Brasil têm muita responsabilidade no continente. "E nós, Chávez e eu, vamos fazer tudo o que possa ser feito para que Brasil e Venezuela possam se tornar países integrados. Temos mais coisas para fazer do que divergência para criarmos", disse Lula.

O encontro de Chávez e Lula acontece depois de um período de divergências públicas. Chávez criticou a demora do Congresso brasileiro em aprovar a entrada da Venezuela no Mercosul e tem criticado o etanol e promovido acordos de fornecimento de petróleo a baixo custo em países da América Central e Caribe, onde a política brasileira é desenvolver a produção de etanol de cana-de-açúcar.

(BBC, 20/09/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -