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biopolímeros petroquímica
2007-09-21
Os sucessivos recalls de fabricantes de brinquedos e automóveis nos últimos meses apontam várias lições para o setor industrial brasileiro. Depois que uma enxurrada de produtos importados de baixos preços invadiu o varejo, com maior intensidade nos últimos cinco anos, uma parte da indústria brasileira de transformação plástica aderiu ao movimento convencional de reduzir custos, diminuir margens e cortar investimentos em maquinário, qualificação e pessoal.

Porém, a história de sucessos e insucessos nos cenários nacional e internacional nos mostra que a concorrência unicamente em função do preço não é estratégia vantajosa no longo prazo. Para crescer, a alternativa é competir pela chamada “via alta”, pautada na diferenciação de produtos, como ressalta o ex-presidente do IPEA e professor da Universidade de São Paulo, Glauco Arbix. Assim, a melhor forma de fugir de um infindável rebaixamento dos preços é apostar na inovação, tanto de processos como de produtos.

Na região do Grande ABC, onde se concentram cerca de 650 indústrias da terceira geração petroquímica, a busca por inovação vem sendo enfatizada há mais de 10 anos. Os primeiros resultados começam a aparecer, com a expansão do Pólo Petroquímico, que deverá recolocar o ABC no mapa dos principais centros petroquímicos do país. Com investimentos de quase R$ 2 bilhões, a primeira fase desse projeto deve estar concluída já em 2008. Da mesma forma, a consolidação da Petroquímica do Sudeste poderá vir associada à duplicação de capacidade do Pólo do Grande ABC, colocando-o em adequadas condições de competitividade.

Cumprida a missão de fortalecer a primeira e segunda geração, o terceiro elo da cadeia deve avançar em sua modernização. permitindo aprimorar a transformação das resinas em produtos plásticos das mais variadas aplicações – desde sacos e filmes, passando por peças técnicas para utilização por outros setores, fios, canos, tubos, seringas, calçados e até roupas.

Essa tem sido uma das ênfases do governo municipal de Santo André nos últimos anos, em seu papel de coordenação do Grupo de Trabalho Petroquímico Plástico do Grande ABC. Entre as ações concretas, cabe destacar o Plano de Desenvolvimento Setorial do Plástico, desenvolvido e apresentado pela Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e pela prefeitura de Santo André à ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), órgão articulador da política industrial federal. Com quatro eixos de intervenção, o projeto visa desenvolver a capacitação gerencial e tecnológica, melhorar o acesso ao crédito e aumentar a competitividade das empresas em diferentes mercados, devendo ser iniciado ainda em 2007.

Tais ações se complementam à consolidação do Arranjo Produtivo Local (APL) do Plástico, coordenado pela Agencia de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, à recém estruturada Universidade Federal, à Fatec (ligada à Unesp) e à capacitação técnica promovida pelo Senai Mario Amato. Na linha da difusão da informação e apoio a projetos, o destaque vai para o Centro de Informação e Apoio à Tecnologia do Plástico (Ciap), vinculado à Agência regional para atender especialmente às pequenas empresas, que tem no acesso à informação tecnológica um aspecto crítico para sua melhor inserção nos mercados.

Aprimorar a informação e comunicação envolvendo as empresas é também o objetivo do VI Seminário do Setor Plástico do Grande ABC e da II Rodada de Negócios Plásticos. Programados respectivamente para os dias 8 e 9 de outubro, os dois eventos pretendem reunir e integrar os principais atores econômicos dessa cadeia produtiva para gerar negócios e debater sobre os rumos da competitividade do setor em um contexto marcado pelo crescimento dos mercados interno e externo.

O mercado consumidor brasileiro tem ainda enorme potencial para crescer, e as oportunidades se multiplicam, seja na área médica, nas aplicações da nanotecnologia e de componentes técnicos, nas embalagens funcionais, no vestuário, na construção civil.

As ações promovidas, apoiadas ou incentivadas por nosso governo municipal e pelos parceiros regionais têm o objetivo de viabilizar uma sustentada, permanente e virtuosa transformação da xdo Grande ABC em um pólo tecnológico renovado e capacitado a oferecer produtos inovadores. E para que isso seja possível, o investimento em inovação e qualidade deve ser prioritário, seja no setor privado como na gestão pública. Esse tem sido nosso rumo e nosso compromisso.

(Por Luís Paulo Bresciani(*), Envolverde, 18/09/2007)
(*) Secretário de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional de Santo André e professor do Programa de Mestrado em Administração da Universidade Imes.

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