O Ministério das Cidades explica que as obras de saneamento incluídas no PAC foram concentradas em áreas de maior degradação, como favelas e palafitas, e regiões mais pobres. Na escolha dos investimentos também foram consideradas a existência de projetos, a regularização fundiária e a existência de licença ambiental, entre outros fatores.
Segundo o ministro Márcio Fortes (Cidades), esses critérios foram aplicados durante as negociações entre os governadores e prefeitos e o governo federal e muitos projetos apresentados foram descartados por não cumprir essas exigências. A liberação dos recursos também foi baseada no "caráter estruturante" das propostas, o que quer dizer que obras isoladas e de pouco impacto social ficaram de fora da lista.
Apesar das mudanças no critério de escolha, os repasses continuarão dependendo de análise técnica da CEF e também da capacidade de endividamento do Estado ou do município, que será atestada pelo Tesouro Nacional.
(Folha de S.Paulo, 20/09/2007)