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mercado de carbono protocolo de kyoto
2007-09-19

O estabelecimento de metas de redução de gases do efeito estufa, regulado pelo Protocolo de Quioto, criou um mercado entre as nações ricas – que têm obrigações de redução – e os países em desenvolvimento que atuam como vendedores de créditos de carbono, criados em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O Brasil tem atualmente 235 desses projetos.


“Até 2012, eles têm potencial para gerar 150 milhões de certificados, considerando uma média de US$ 10 por cada, e isso pode representar um potencial de US$ 1,5 bilhões [por volta de de R$ 3 bilhões]”, calcula o pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (Esalq), Marcelo Rocha.


Os projetos de MDL são validados por regras da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos; no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.


De acordo com o pesquisador, o mercado de carbono movimenta 10 bilhões de euros (cerca de R$ 26,5 bilhões) por ano no mundo e, com a aproximação do período de comprovação do cumprimento das metas de Quioto, entre 2008 e 2012, esse mercado deve se aquecer. O Brasil ocupa a terceira posição entre os vendedores de créditos, atrás de China e Índia.


Dos 781 projetos de créditos de carbono já registrados na ONU, 109 são brasileiros. Segundo Rocha, as iniciativas brasileiras são responsáveis por 16% das 79 milhões de unidades de Redução Certificada de Emissão (RCE) emitidas pelas Nações Unidas.


Os projetos mais comuns são iniciativas de produção de energia renovável, que não emitem gases do efeito estufa. No Brasil, segundo o representante da Ecoinvest, empresa desenvolvedora de projetos de MDL, Marco Mazaferro, “já existem pequenas centrais elétricas que produzem a partir de bagaço de cana, além de projetos em aterros sanitários e instalação de biodigestores em granjas de suínos”.
No mercado há sete anos, Mazaferro avalia positivamente a participação brasileira. “Considerando nossa matriz energética limpa é compreensível que estejamos atrás de China e Índia, que têm matrizes energéticas menos limpas, como carvão, com maior potencial de geração de créditos”, diz.


Na próxima quarta-feira (26), a prefeitura de São Paulo e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) realizarão o primeiro leilão brasileiro de créditos de carbono, que pode arrecadar cerca de R$ 30 milhões.
 
(Por Luana Lourenço, Agência Brasil, 18/09/2007)


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