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desmatamento amazônia
2007-09-19

Você já sentiu curiosidade em saber como é a visão espacial de sua cidade, seu bairro ou de seu condomínio? Já quis ver em fotografias qual é a extensão das áreas desmatadas na Amazônia? E das queimadas provocadas pela seca?

A partir desta terça-feira (18/09), esse tipo de informação ficará ainda mais nítida com a previsão de lançamento, à 0h26 (horário de Brasília), do terceiro satélite brasileiro em parceria com a China, o CBERS – 2B.

O satélite será lançado de solo chinês, já que a base brasileira de Alcântara, no Maranhão, não possui lançador para um satélite do tamanho do CBERS, que pesa 1,5 tonelada.

A parte brasileira pertence ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e custou cerca de US$ 15 milhões.

O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Himilcon Carvalho, conta que câmeras de alta resolução vão aumentar a capacidade de Brasil observar o seu próprio território.

“Acho que é mais um grande desafio que a gente conseguiu vencer. Um desafio tecnológico importante, a continuidade da nossa capacidade de observar o nosso próprio território”.

Um dos coordenadores do programa CBERS no Brasil, José Carlos Epiphanio, diz que o satélite terá para várias finalidades, dentre elas, a identificação de florestas, o mapeamento e controle dos desmatamentos, o planejamento agrícola e também o controle e monitoramento das regiões costeiras e de águas interiores, como os lagos e rios.

Segundo o pesquisador, o satélite terá três câmeras principais e passará no Brasil três vezes por dia, cobrindo, a cada passagem, uma faixa de 113 quilômetros.

A principal câmera passará a cada 26 dias no mesmo local e enviará imagens de alta qualidade. Uma segunda câmera passará a cada cinco dias, mas enviará fotografias menos nítidas.

O satélite terá, ainda, uma terceira câmara, chinesa, que será a de maior resolução: 2,7 metros. A principal função dessa câmera será gerar imagens de áreas urbanas, que precisam de detalhes.

A previsão é que nesta quarta-feira (19/09) já será registrada a primeira passagem do satélite pelo Brasil. Epiphanio cita um exemplo de como o satélite poderá ser útil ao país.

“Imagine que esteja começando um grande desmatamento. Ele não ocorre do dia para noite, vai avançando. Então, no início, você percebe alguma anomalia, que é vista com a câmara de alta freqüência. Embora a resolução não seja adequada, você consegue observar algo estranho até esperar a passagem da câmara de maior resolução”.

O CBERS-2B é o terceiro satélite lançado pelo Brasil em parceria com a China. Antes dele, o Brasil lançou o CBERS-1 em 1999 e o CBERS-2 em 2003 (que ainda está operando).

Segundo a AEB, a parceria também prevê a construção de mais dois satélites, o CBERS 3, a ser lançado em 2009, e o CBERS 4, em 2011.

De acordo com o coordenador do Inpe, com o lançamento do CBERS 2-B o Brasil pretende continuar a política de distribuição de imagens para empresas, governo e instituições de ensino.

Desde 2004, quando teve início a distribuição gratuita pela internet, mais de 320 mil imagens CBERS foram "baixadas" por cerca de 15 mil usuários da rede.

“Hoje, qualquer usuário brasileiro acessa o site do Inpe, acessa o catálogo do CBERS, onde há um menu com todas as imagens que o satélite gerou até agora, escolhe as que mais interessarem, fazem um pequeno cadastro e um download dessas imagens em resolução plena”, diz Epiphanio.

Atualmente, 25% das instituições usuárias das imagens CBERS são ligadas à educação e 25%, ao governo, como Ibama, Incra, IBGE, Exército, Embrapa, Polícia Federal e Secretaria de Meio Ambiente. Os outros 50% são instituições privadas.

(Por Irene Lôbo, Agência Brasil, 18/09/2007) 


 


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