O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse na sexta-feira (14/09) que a defasagem em relação ao saneamento básico no país vai diminuir a partir do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC).
"Porque nós priorizamos, nas várias regiões, a questão de saneamento, seja através da água, mas sobretudo, pela questão do esgoto. Você vê que pela Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio] sempre aparece que o total de domicílios é melhor atendido em água do que esgoto”.
A pesquisa foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). Ela mostra que, entre 2005 e 2006, houve aumento de 3,3% no total de residências atendidas por saneamento básico a partir de rede coletora de esgoto e de 6,1% nos domicílios que utilizam fossa sétpica.
Ainda assim, persistem as disparidades regionais na oferta de serviços de água e esgotamento sanitário. Por isso, disse o ministro, o governo decidiu priorizar a questão do esgoto.
“Esgoto a céu aberto é sinônimo de problemas de doença para a criançada, para quem anda de pé descalço. E também é uma fonte de poluição para os mananciais, sejam rios, lagoas e baías também”.
Ele lembrou que quando se investe em saneamento, diminuem os gastos em saúde. “Esse é o grande objetivo: cuidar da saúde do brasileiro via tratamento e melhoria de esgoto. E, também, na preservação dos mananciais que fornecem as águas que serão utilizadas pela população”.
O ministro participou da assinatura de 27 contratos do PAC para obras de urbanização e saneamento em comunidades carentes do Rio, com recursos federais de R$ 1,183 bilhão.
(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 14/09/2007)