Para marcar no domingo (16/09) o encerramento do Fórum Mundial da Educação Alto Tietê e amenizar o dano ambiental causado pela emissão de gás carbônico em conseqüência do número de pessoas presentes nos quatro dias do encontro, cerca de 2 mil mudas de árvores típicas da Mata Atlântica foram plantadas em área de mananciais, na divisa dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, em São Paulo.
De acordo com a presidente da Organização Não-Governamental Bio-Bras, Nadja Soares de Moraes, uma parceria com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) do Estado de São Paulo, que doou as mudas, viabilizou o plantio, inclusive em áreas de mananciais.
Moraes explicou que o plantio começou neste domingo (16/09) com representantes dos 11 municípios que fazem parte da organização do fórum e continuará no decorrer da semana com representantes da Bio-Bras.
Foi feito um levantamento de quantas mudas seriam necessárias para recuperar o que foi emitido de gás carbono. “Nós fizemos um inventário, os dados vieram ponto a ponto, do número de participantes, de transporte, consumo de energia elétrica e dos resíduos gerados”, disse a presidente da ONG.
Segundo ela, essas mudas demorarão dez anos para devolver à natureza os prejuízos causados com a emissão de gás carbônico na região durante os dias do fórum. Um plantio como este, de 2 mil mudas, se fosse feito pela iniciativa privada, o custo seria de aproximadamente R$ 30.000,00, de acordo com Nadja Moraes.
A secretária executiva do fórum e uma das coordenadoras do Fórum Infanto-Juvenil (FIJ), Andréa Souza, explicou que o plantio das mudas faz parte das atividades do FIJ. “O plantio de árvores vem neutralizando a emissão de gás carbônico e veio para o FIJ, para que tenha a participação de crianças nesse plantio”.
(Por Petterson Rodrigues, Agência Brasil, 16/09/2007)