O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) solicitou ao governo estadual um relatório dos impactos das ações positivas que o I Módulo do Pró-guaíba obteve. Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Cláudio Langone, que retornou de Washington na última quinta-feira (22/11), o Estado assumiu outro compromisso além do relatório que é o do enquadramento e hierarquização das prioridades relativas ao Módulo II. -O passo mais importante que assumimos foi as negociações com o governo federal para que o Estado possa receber os recursos do BID, declarou. Os investimentos previstos para a segunda etapa do Pró-Guaíba são de US$ 495,2 milhões para 10 anos e dependem de aval do Planalto. Para o diretor da Secretaria de Coordenação e Planejamento, Antônio Lima, que também esteve presente na missão à capital norte-americana, é uma questão de tempo, pois o governo federal considera, para avalizar o empréstimo, o endividamento dos estados, e envolve uma negociação entre os organismos técnicos dos governos. -Há um bom trânsito entre a secretaria da Fazenda e o governo federal, garante ele. O BID assumiu a responsabilidade de enviar uma comissão em seis meses para acelerar as tratativas com a esfera federal e inteirar-se dos detalhes do Módulo II e, que, de acordo com Langone, não puderam ser observados em Washington. -Acertamos uma série de avaliações do Módulo I, entre elas, a relação do governo com a empresa gerenciadora, a Ecoplan, explica. O secretário enfatiza que a Sema já tem elementos para elaborar o relatório, que deverá servir como referência de estudo e pesquisa para outros países da América Latina.