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Aprovação de financiamento para hidrelétricas afasta risco de racionamento
crise energética2007-09-14
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera aprovar até o fim do ano projeto de financiamento para 15 das 20 hidrelétricas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão sobre a mesa do banco.
Desde janeiro, já foram aprovados seis desses projetos, com volume total de R$ 4 bilhões para o setor elétrico. A expectativa do BNDES é que, com a aprovação de mais nove financiamentos em 2007, este valor atinja R$ 7 bilhões.
De acordo com o chefe do Departamento de Energia do banco, Nelson Siffert, os R$ 4 bilhões aprovados por ora neste ano já superam os RS 3,5 bilhões aprovados em 2006 inteiro. Ele afirmou que o total de projetos atualmente em análise pelo BNDES reduz o risco de racionamento de energia, pois algumas das usinas hidrelétricas previstas podem ter o cronograma de implantação antecipado.
Não compartilho da idéia de racionamento. Acho que o governo dispõe de todos os instrumentos para fazer com que o crescimento da oferta seja suficiente para prover o crescimento da demanda, seja a oferta a partir de hidrelétricas ou de outras formas de energia que podem ser disponibilizadas em um prazo relativamente curto, afirmou Siffert.
Entre as usinas hidrelétricas que podem ter a entrada em operação antecipada, o representante do BNDES citou a de Serra do Facão, no rio São Marcos (GO/MG), prevista para 2010, mas que, segundo Siffert, pode entrar em operação em março de 2009.
As 20 hidrelétricas cujos financiamentos estão sob análise do banco de fomento representam, de acordo com o executivo, um terço de todo o aumento de capacidade de geração de energia hidrelétrica previsto no PAC, que é de pouco mais de 24 mil MW. No PAC, são estimados 61 projetos hídricos.
As seis hidrelétricas que já tiveram o financiamento aprovado pelo BNDES são Castro Alves, 14 de Julho, São Salvador, Salto do Pilão, Foz do Chapecó e Corumbá III.
Siffert participou nesta quinta-feira do 2º Seminário Internacional de Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
(Rafael Rosas, Valor Online, 13/09/2007)
Desde janeiro, já foram aprovados seis desses projetos, com volume total de R$ 4 bilhões para o setor elétrico. A expectativa do BNDES é que, com a aprovação de mais nove financiamentos em 2007, este valor atinja R$ 7 bilhões.
De acordo com o chefe do Departamento de Energia do banco, Nelson Siffert, os R$ 4 bilhões aprovados por ora neste ano já superam os RS 3,5 bilhões aprovados em 2006 inteiro. Ele afirmou que o total de projetos atualmente em análise pelo BNDES reduz o risco de racionamento de energia, pois algumas das usinas hidrelétricas previstas podem ter o cronograma de implantação antecipado.
Não compartilho da idéia de racionamento. Acho que o governo dispõe de todos os instrumentos para fazer com que o crescimento da oferta seja suficiente para prover o crescimento da demanda, seja a oferta a partir de hidrelétricas ou de outras formas de energia que podem ser disponibilizadas em um prazo relativamente curto, afirmou Siffert.
Entre as usinas hidrelétricas que podem ter a entrada em operação antecipada, o representante do BNDES citou a de Serra do Facão, no rio São Marcos (GO/MG), prevista para 2010, mas que, segundo Siffert, pode entrar em operação em março de 2009.
As 20 hidrelétricas cujos financiamentos estão sob análise do banco de fomento representam, de acordo com o executivo, um terço de todo o aumento de capacidade de geração de energia hidrelétrica previsto no PAC, que é de pouco mais de 24 mil MW. No PAC, são estimados 61 projetos hídricos.
As seis hidrelétricas que já tiveram o financiamento aprovado pelo BNDES são Castro Alves, 14 de Julho, São Salvador, Salto do Pilão, Foz do Chapecó e Corumbá III.
Siffert participou nesta quinta-feira do 2º Seminário Internacional de Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
(Rafael Rosas, Valor Online, 13/09/2007)
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