Educar para a sustentabilidade do planeta, educar para um novo mundo. A Terra é nossa casa - como tal, deve ser respeitada e não somente explorada. Pense globalmente, aja localmente. É preciso repensar a sociedade, o setor reprodutivo e a própria sociedade de consumo.
As ações foram sugeridas nesta quinta-feira (13/09) na conferência “Educar para a Sustentabilidade do Planeta”, realizada durante o Fórum Mundial da Educação Alto Tietê (Fmeat).
As idéias foram lidas ao público pela relatora da conferência e professora da Universidade de São Paulo (USP), Rosely Imberson.
Segundo ela, quando se fala em educar para sustentabildade do planeta, é importante destacar a educação no campo, que necessita de políticas públicas construídas a partir de demandas sociais.
Para o diretor geral do Instituto Paulo Freire e um dos coordenadores do fórum, Moacir Gadotti, a conferência deixou vários exemplos de como se pode educar para ajudar o planeta.
“Pode-se fazer uma auditoria nas próprias escolas e examinar o que é sustentável e o que não é. Mas o mais importante são os valores das pessoas. Temos que mudar o nosso estilo de vida para mudar o planeta. Não adianta você berrar para os outros mudarem o planeta. A mudança começa na nossa própria casa”.
Além de Imberson e Gadotti, participaram da conferência a especialista em educação no campo e membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Cristina Vargas e o professor da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro do MST, Carlos Rodrigues Brandão.
(Por Petterson Rodrigues,
Agência Brasil, 13/09/2007)