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2007-09-13
Bento Gonçalves - A consciência ambiental está ajudando a encher os galpões das reciclagens de lixo na cidade. Segundo dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a média diária de resíduos seletivos recolhidos nos primeiros seis meses deste ano cresceu cerca de 34,9% em relação à média registrada no ano passado: passou de 4,33 para 5,84 toneladas (cerca de 7% de todo o lixo produzido). E o número é ainda maior se comparado à média recolhida por dia em 2005 (2,88 toneladas), um crescimento de 102%.

Uma das justificativas para esse crescimento seria a implantação do projeto Agentes Ecológicos. Por meio dele, diariamente desde 2005, pelo menos 100 famílias são visitadas por funcionários da secretaria, que informam aos bento-gonçalvenses os horários de coleta de lixo orgânico e seletivo, bem como realizar a correta separação dos materiais.

- A separação aumentou mais de 100%. Eu acho super importante (as visitas) - diz a agente ecológica Juliane Moser Conceição, há apenas um mês na função.

Na quarta-feira passada, Juliane e as colegas Adriana Zapalai e Camila Flâmia fizeram visitas na Rua Izidoro Cavedon, no loteamento Ouro Verde. Na casa número 887, encontraram Marciane Amarante e Suelen Adriana Casanova que, mesmo de saída, receberam as funcionárias.

- Acho muito interessante essa iniciativa. Nós separamos o que é reciclável, e com as sobras de comida, como casca de tomate, fizemos adubo - conta Marciane.

Outra aposta do poder público para a conscientização é a disposição de 340 lixeiras em bairros e praças, sendo 210 com bojos para lixo seco e orgânico e 130 lixeiras comunitárias (200 litros).

- Continuaremos trabalhando para aumentar o percentual de material reciclável recolhido, oportunizando economia de dinheiro público e emprego e renda a quem trabalha com reciclagem - afirma o secretário do Meio Ambiente, Volnei Tesser.

O projeto Agentes Ecológicos mantém também uma edição mirim, que ensina crianças de seis a 14 anos sobre a importância da separação do lixo por meio de atividades lúdicas inspiradas em métodos de reaproveitamento de materiais.

Mais
Aterro do Burati
Desde 2003, quando o aterro do Burati foi desativado por problemas ambientais, o lixo orgânico de Bento é enviado a Minas do Leão. No início de agosto, a cidade começou um trabalho de despoluição do arroio, que recebia chorume (líquido que escorre do lixo) do aterro. O serviço deve levar pelo menos mais um ano e o aterro não vai mais ser utilizado.

Saiba mais
Quantidade de lixo reciclável recolhido (média)
- 2005: 2,88 toneladas/dia
- 2006: 4,33 toneladas/dia
- 2007*: 5,84 toneladas/dia
*até julho
Onde é feita a coleta
- No site da prefeitura (www.bentogonçalves.rs.gov.br) está disponível o cronograma e os horários de coleta de lixo reciclável em toda a cidade.
- Para mais informações, ligue no telefone (54) 3454.9209 (empresa que faz a coleta)
Como separar o lixo
- Resíduos recicláveis: latas, pregos, papel alumínio, tampas de potes, objetos de alumínio, revistas, jornais, caixas, cadernos, caixas de leite, embalagens plásticas, garrafas pet, sacolas, tubos de cosméticos, garrafas, copos, potes de conservas.
- Resíduos orgânicos (não podem ser reciclados): restos de alimentos em geral, guardanapos, lenços, papel higiênico, resíduos de limpeza caseira, cigarros, papel carbono.
- Resíduos tóxicos: lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias e pneus.

Seis associações beneficiadas
Vidro, plástico, papel e materiais secos são destinados a seis associações de recicladores de Bento. A Associação Jardim Glória, do bairro Glória, recebe material nas segundas, quartas e sábados de dois caminhões - o que equivale, em média, ao lixo seletivo recolhido em dois a três bairros da cidade.

Há cinco anos na atividade, os 19 associados recebem entre R$ 400 e R$ 450 por mês, depois de trabalhar nove horas por dia e descontar o valor arrecadado com a venda de material para empresas de Bento, Caxias do Sul e Veranópolis em gastos fixos de aluguel, telefone, água e luz. Cerca de 40% do material que chega é de resíduos orgânicos, conforme a presidente da Associação, Marlene Maria Bizatto da Silva. O aumento da separação na cidade tem efeito direto no recebimento do lixo: a mesa que separa os resíduos ficou vazia apenas de duas a três horas, conforme Marlene.

- O plástico segue para Caxias, o papelão fica em Bento e o alumínio vai para Veranópolis - explica Marlene, que devido ao trabalho à frente da associação, aprendeu tamb ém a usar o computador.

- Acho que ainda falta conscientização na hora de separar. Recebemos muita coisa boa misturada ao lixo orgânico ainda - conta Marlene.

(Pioneiro, 13/09/2007)


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