(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-09-13
O prefeito municipal de Cachoeira do Sul, Marlon Santos, não irá falar em licitação da água enquanto não tiver nada de concreto para apresentar à população cachoeirense. O secretariado já recebeu ordens de não mais comentar sobre o futuro da Corsan e da água de Cachoeira do Sul até nova manifestação oficial do Executivo. O procurador jurídico do Município, Julio Cesar Mahfus, confirma a ordem, mas revela não ter recebido nenhuma orientação para tocar em frente a licitação. “A medida serve para não atravancar nossas negociações”, completou o prefeito.

Desde que foi realizada a primeira audiência discutindo a municipalização da água, reunião na Câmara Municipal em que o prefeito Marlon Santos e o presidente da Corsan não compareceram, o assunto não evoluiu. Internamente, entretanto, trava-se um debate intenso sobre o destino do dinheiro arrecadado pela Corsan a partir da encampação. O caminho natural seria a formação de um fundo que administre a água e o saneamento da cidade, mas também há entendimentos de que este dinheiro entre direto no caixa único da Prefeitura, o que pode criar problemas posteriores ao prefeito. Os únicos a se manifestarem sobre o assunto foram os vereadores nas sessões seguintes.

Legislação
A Lei do Saneamento Básico, aprovada este ano, determina que as concessões de abastecimento sejam renovadas ou regularizadas até 2010. Em Cachoeira do Sul, a Prefeitura alega que não possui contrato com a Corsan, renovado de forma irregular, uma vez que não passou pela aprovação da Câmara Municipal. A Corsan, por sua vez, diz que o contrato é válido. A Justiça em primeira instância concorda, tanto que deu razão à Corsan em recente disputa para valer em Cachoeira ou não o aumento estadual decretado pela estatal. Deu Corsan.
     
Três perguntas sobre a  municipalização da água

Como o prefeito pode expulsar a Corsan?
A concessão do abastecimento é por direito do Município, por isso fala-se em termos como encampação, municipalização, terceirização, entre outros. A encampação nada mais é do que retomar o serviço de abastecimento, que hoje é prestado pela Corsan, municipalizando o serviço. A partir daí o Município teria tempo para elaborar uma licitação (concorrência), onde estipularia tudo o que a empresa que se responsabilizar pelo serviço deverá fazer, como melhorias na rede, investimentos e aumento do abastecimento de água e tratamento de esgoto.

Por que Marlon quer romper com a estatal?
O principal motivo é a falta de investimentos feitos na cidade, além das faltas de água quase constantes que acontecem pela falta de gerador (quando falta luz, falta água) e dos buracos que a Corsan fazia nas vias e não consertava. O presidente do Sindiágua, Rui Porto, inclusive admitiu a falta de investimentos da estatal na cidade na última audiência pública que debateu o tema. “É necessário que se democratize um contrato com a Corsan para que ela possa fazer as melhorias necessárias”, afirmou.

O que o prefeito está fazendo pelo futuro da água?
Marlon Santos não concorda com os poucos investimentos feitos pela Corsan nos últimos anos e está discutindo a situação para tomar o melhor caminho. “Nós temos um problema e estamos atrás das soluções”, justifica. Para isso, o prefeito reuniu-se com dirigentes de empresas como Odebrecht e Uniáguas, conhecendo o que seria possível a partir de um contrato com uma empresa privada. Marlon também realizou viagens a municípios catarinenses onde os serviços foram municipalizados e terceirizados. Nestas viagens, alguns vereadores partiram com o prefeito e retornaram favoráveis à encampação do serviço principalmente pelos investimentos e melhorias feitas no saneamento daquela região.

(Jornal do Povo, 13/09/2007)
 

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -