O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) realizará de 6 a 10 de outubro a Operação Linha Fria 2, série de ações e de atividades que visam a conscientizar produtores rurais sobre o uso correto do fogo e impedir crimes ambientais. Os grupos começaram o trabalho na manhã desta quinta-feira.
Divididos em equipes que tiveram apoio de agentes do Pelotão Florestal da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, os fiscais do Imac percorreram vários ramais em diferentes municípios do Médio e Alto-Acre.
Em Acrelândia, os agentes ambientais Kimmel Araújo e Waldirene Maia encontraram uma derrubada sem autorização de cerca de seis hectares em uma fazenda do Ramal da Floresta, no projeto São João do Balanceio. O proprietário, identificado como Luiz Gustavo, foi notificado a comparecer ao Imac para apresentar documentação do desmate.
Ainda em São João do Balanceio, no Ramal JC, os fiscais encontraram queimadas realizadas simultaneamente em propriedades vizinhas. O fogo, segundo constatou os agentes, ameaçava chegar à mata nativa. Os responsáveis foram notificados a comparecer no Imac para prestar informações sobre a broca e a queimada, que somadas consumiram nove hectares de mata.
Na BR-364, altura do km 105, os agentes interceptaram o caminhão-toreiro, placas AHN-6637, dirigido por um homem identificado como Edmundo Caetano. O caminhão levava cinco toras de cumaru-ferro extraídas na reserva extravista de Porto Dias sem o documento de origem florestal (DOF), único que permite extração e transporte de produtos florestais no Brasil.
A madeira pertence aos moradores da Colônia Belo Jardim, em Porto Dias, e é comercializada pela Cooperfloresta. A madeira seria levada para a Madeireira Caetano na BR-364.
Os agentes cumpriram a lei e, depois de buscar melhores informações sobre a situação da madeira, retiveram as toras.
Em seguida, no Ramal do Bengala, ainda em Acrelândia, os agentes flagraram um produtor ateando fogo em cerca de cinco hectares de pasto. Ele não tinha autorização nem pediu acompanhamento para fazer a queimada. Os fiscais José Alves do Couto, conhecido como Paulista, a ir ao Imac e prestar melhores informações sobre a queimada.
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A Tribuna, 11/09/2007)