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emissões de co2
2007-09-12
No transcorrer do seminário "Política Energética: Desafios Estratégicos para o Crescimento Sustentável", a diretora do Programa Chile Sustentável, Sara Larraín, pediu ao presidente do Partido pela Democracia (PPD) Sergio Bitar e ao senador do Partido Socialista, Ricardo Núñez,  "não omitir a realidade sobre o impacto ambiental, sanitário e econômico da energia nuclear".

No evento realizado no Hotel Crowne Plaza, no centro de Santiago, a ambientalista sucedeu a exposição de Bitar, quem insistiu na sua colocação que "a energia nuclear não emite dióxido de carbono (CO2) e por isso é uma boa opção para enfrentar o aquecimento global", e ao mencionado senador socialista, quem manifestou expressões similares a favor da tecnologia nuclear.

A respeito, Larraín disse que "os lobistas desta tecnologia não incorporam em seus cálculos o processo completo da energia nuclear, porque se consideramos a mineração do urânio (combustível nuclear), o transporte, o enriquecimento do urânio, a posterior desmontagem da central e o processamento e confinamento dos resíduos radioativos, esta opção produz entre 30 e 60 gramas de CO2 por quilowatt/hora gerado. Estes dados são da Agência Internacional de Energia Atômica, e é importante não omiti-los no debate sobre as soluções ao desafio energético do país. Devem estar presentes na análise de Sergio Bitar, que realiza lobby para a indústria nuclear da França, e do senador Ricardo Núñez, que o faz na Rússia"

"Ainda mais, porque o cálculo que faz hoje o Oxford Research Group chega até 113 gramas de CO2 por quilowatt/hora. Isso é aproximadamente uma central a gás. Portanto, aqui também tem um mito, um afã de descartar, cortar e mostrar uma parcialidade da realidade desta energia. Também, o uso de água da tecnologia nuclear é alta e implica dejetos sólidos. Então, a análise deve considerar a quantidade de energia que colocamos de antemão para produzir", relatou Larraín.

A ecologista disse que "o Chile ocupa o segundo lugar no mundo em relação ao crescimento porcentual das emissões de CO2. As da China aumentaram 110% entre 1990 e 2004, e as do nosso país em 97 % no mesmo lapso, e isto não se deve ao crescimento econômico, sim à oferta excessiva de geração elétrica, sem gestão da demanda. Ou seja, sem critérios de eficiência energética, sim à política maldita de vender energia como quem vende meias, com um estreito critério mercantil".

Na mesma direção, o analista internacional, Raúl Sohr, se referiu amplamente "aos atuais problemas geopolíticos que gera o ciclo de combustível nuclear, a tal ponto que depois das tensões com a Correa do Norte, atualmente Irã está em sério perigo de ser intervindo militarmente por estar enriquecendo urânio para geração nuclear".

Alem dos aspectos geopolíticos, Sorh advertiu que " é irresponsável planejar o uso desta tecnologia no Chile, depois de conhecer os graves impactos dos incidentes na planta nuclear maior do mundo, no Japón, onde os níveis de segurança são de excelência, o que não ocorre no nosso país".
(Chile Sustentable / Adital, 10/09/2007)


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