Iniciativa colabora com a preservação do meio ambiente e conscientiza alunos e funcionáriosCiente da ameaça que o manejo impróprio de lâmpadas fluorescentes representa à saúde e ao meio ambiente, o Instituto Mauá de Tecnologia realizou no dia 29 de agosto, pelo terceiro ano, a Operação Papa-Lâmpadas, focada no descarte ecologicamente correto dessas lâmpadas, provenientes dos campi São Paulo e São Caetano do Sul do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.
A operação foi mais uma vez realizada em parceria com a Naturalis Brasil, empresa criada a partir do trabalho final de um grupo de alunos de MBA da Mauá e a única no país com unidades móveis para descarte no próprio lugar de origem das lâmpadas queimadas. Como o processo completo de manipulação, trituração e destinação de resíduos é feito no local, eliminam-se os custos de transporte e, mais importante, os riscos de contaminação.
As lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, que, ingerido ou inalado, causa efeitos nocivos ao sistema nervoso. Quando se rompe uma dessas lâmpadas, o mercúrio em seu interior é liberado em forma de vapor, que pode ser absorvido pelos organismos vivos. Se forem lançadas em aterros, contaminam o solo e os cursos d'água e, conseqüentemente, chegam à cadeia alimentar.
Como um dos coordenadores do descarte, o engenheiro Luís Henrique Cotrim, da Gerência de Manutenção e Serviços da Mauá, certifica-se de que as lâmpadas fluorescentes queimadas sejam guardadas em depósito e contata a Naturalis Brasil quando certa quantidade é acumulada - 2804 unidades, desta vez. "Todos ficam sabendo da importância desse procedimento por meio do boletim interno, que também divulga alguns detalhes sobre o descarte ecologicamente correto", afirma Cotrim. Além disso, o descarte é realizado em área aberta, de fácil acesso, o que garante a visibilidade para a comunidade acadêmica.
De acordo com números divulgados pela Agência Fapesp, cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes são consumidas por ano no Brasil, sendo 94% delas descartadas em aterros sanitários sem qualquer tratamento.
Para saber mais sobre a empresa Naturalis Brasil, acesse o site http://www.naturalisbrasil.com.br.
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Envolverde/Assessoria, 10/09/2007)