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2007-09-10
Está programada para esta segunda-feira, pela manhã, a operação de rebocamento do casco da plataforma P-53 para o Porto do Rio Grande. No início da noite de ontem, a plataforma já estava sendo movimentada em direção à "bóia um", localizada próximo da entrada dos Molhes da Barra, onde deveria chegar por volta das 6h da manhã de hoje pronta para começar o processo de entrada no porto. No entanto, a operação só ocorrerá se as condições climáticas estiverem favoráveis – vento com velocidade não-superior a 15 nós, corrente de vazante de no máximo dois nós e visibilidade. Caso as condições climáticas não permitam sua entrada no porto hoje, ela ficará aguardando a seis milhas dos Molhes, podendo entrar dia 11, 12 ou 13. A operação deve começar cedo para ser concluída antes das 17h, enquanto há luz do dia.

A expectativa de realizar no domingo não se concretizou porque a troca da água de lastro demorou mais do que o previsto. A plataforma foi para a área a 92 milhas dos Molhes da Barra na manhã de quarta-feira e só retornou à posição de 35 milhas dos molhes na noite de sábado. Ontem também ocorreu a substituição dos dois rebocadores oceânicos que a trouxeram de Cingapura por outros dois de apoio portuário que, acompanhados por outros dois portuários, estavam conduzindo-a em direção à "bóia um". Para o rebocamento do casco até o cais da área industrial da Quip S/A, localizada no Porto Novo, atuarão cinco rebocadores - três na proa e dois na popa.

Conforme o Comitê de Recepção à P-53, a megaoperação de entrada do casco no porto rio-grandino, até sua atracação, vai envolver em torno de 180 pessoas, entre integrantes da Petrobras, Quip S/A, tripulantes dos rebocadores e de embarcações de apoio, Capitania dos Portos, CEEE, Furg, Superintendência do Porto (Suprg) e Praticagem da Barra.

O ponto mais preocupante da operação é a passagem sob a linha de transmissão de energia elétrica para São José do Norte, que deverá ocorrer entre 9h e 13h. De acordo com a Petrobras e a CEEE, testes demonstraram que ela poderá passar com tranqüilidade, sem encostar nas torres e nem nos cabos, pois seu ponto mais alto é de 79 metros acima do canal, e a altura dos cabos no ponto de passagem da plataforma é de 84 metros. Mesmo assim, por medida de segurança, será interrompido o fornecimento de energia no momento em que ela for passar. A Petrobras acredita que o período de desligamento será de apenas meia hora. Além disso, no momento da passagem, o movimento da P-53 será praticamente parado para a verificação local. Confirmando-se que sua altura é menor que a da linha, a movimentação continuará. Do contrário, a operação será interrompida para baixá-la um pouco mais (alterando o calado). Concluída essa etapa, o casco sofrerá um giro para ser rebocado de popa até o cais da Quip para a atracação. O ex-navio Settebello, que após ser convertido em casco da plataforma foi denominado Petrobras 53, tem 346 metros de comprimento, 76 de altura (29 metros do fundo até o convés mais compartimentos a ela já acoplados) e 57 metros de largura.

Depois de atracado e amarrado ao cais, o casco da P-53 ainda será inspecionado pela Receita Federal e Anvisa, antes de começar a receber os módulos construídos em Rio Grande, Niterói (RJ) e Cingapura. A integração dos módulos deve ser concluída em junho de 2008. A P-53 será uma plataforma do tipo FPU (Unidade de Produção Flutuante), que será instalada no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos. Terá capacidade para produção diária de 180 mil barris de petróleo, seis milhões de metros cúbicos de gás e geração de 92 MW de energia. Possui o maior turret (estrutura em torno da qual ela gira) do mundo.


Governadora
O superintendente do Porto do Rio Grande, Bercílio Silva, informou ontem que a governadora Yeda Crusius virá a Rio Grande ver a entrada da P-53. Ela deverá chegar ao aeroporto do Município às 11h e, em seguida, vai sobrevoar em um helicóptero da Marinha o canal de acesso ao porto. Depois, almoçará no Centro de Navegação (Centronave), onde assinará contratos relativos à área portuária e transportes.

(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 10/09/2007)


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