Os noruegueses se beneficiam da melhor qualidade de vida do mundo, à frente dos islandeses e dos australianos, segundo uma publicação da revista "The Economist", que coloca os países africanos no fundo da lista.
Os australianos bebem mais álcool, os gregos fumam mais cigarros, os japoneses lêem mais jornais e o Equador é o país com o maior número de mortes por habitantes, segundo o Pocket World in Figures 2008 que será divulgado no dia 13 de setembro.
O Japão possui a população mais velha do mundo: 26% dos japoneses têm mais de 60 anos. A Suécia tem a maior proporção de pessoas com mais de 80 anos (5,3%).
A expectativa de vida é a mais elevada em Andorra (83,5 anos), à frente do Japão (82,6 anos) e de Hong Kong (82,2 anos), segundo este panorama da qualidade de vida no mundo traçado pela revista que compara 183 países.
Luxemburgo tem o maior PIB (Produto Interno Bruto) por habitante, superando as Bermudas e a Noruega.
Se Japão e Estados Unidos permanecem como maiores economias, ocupam apenas respectivamente o 7º e o 8º lugares neste índice de desenvolvimento humano, indicador da qualidade de vida, segundo os autores.
O Níger é o país com a pior classificação, atrás de Serra Leoa e Mali, em uma lista em que os vinte últimos colocados são países africanos.
As cidades suíças de Zurique e Genebra são as mais agradáveis de se viver, à frente de Vancouver (Canadá) e Viena.
Os Estados Unidos foram classificados no topo dos maiores produtores de gases causadores do efeito estufa, seguidos por China e Rússia.
A lista apresenta também algumas tendências ligadas aos estilos de vida.
Os australianos são os que mais bebem bebidas alcoólicas, mas os tchecos estão na frente para o consumo de cerveja. Portugal é o líder para o vinho, seguido por Suíça, Itália e França.
O Equador registra em média 18,3 mortes por 100.000 habitantes, à frente da Suazilândia (13,6) e da Mongólia (12,8).
Os Estados Unidos possuem a maior população carcerária, com 2,2 milhões de condenados, enquanto a China realiza o maior número de execuções (3.400 em 2004).
O aumento dos preços dos imóveis foi o mais elevado em uma década na África do Sul, onde a escalada foi de 351% entre 1997 e 2006, acima de Irlanda (253%) e Grã-Bretanha (196%).
(France Presse, Folha online, 07/09/2007)