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biocombustíveis
2007-09-06
Brasil e Finlândia deverão assinar, na próxima semana, memorando de entendimento na área de mecanismos de desenvolvimento limpo do Protocolo de Quioto. O acordo, ainda em negociação, deverá ser firmado durante visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país, nos próximos dias 10 e 11.

“Basicamente, se concentra não só na negociação de créditos de carbono mas, também, na cooperação com vistas à disseminação de fontes limpas de energia”, antecipou a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, chefe do Departamento da Europa do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista à Agência Brasil. Compromisso semelhante foi acertado com a Dinamarca em abril deste ano.

A questão ambiental será apenas um dos temas em pauta na visita de retribuição à da presidente Tarja Halonen ao Brasil, em 2003. Os dois países também tratarão de candidaturas mútuas a organismos internacionais e repassarão questões da agenda multilateral como metas do desenvolvimento do milênio, negociações entre Mercosul e União Européia, reforma na Organização das Nações Unidas e Rodada Doha. “A Finlândia não é um dos países mais abertos em termos de subsídios, mas vamos sempre reiterar nosso interesse numa conclusão exitosa dessa rodada”, disse a embaixadora.

Com relação à reforma da ONU, a Finlândia co-patrocina a proposta do grupo formado por Brasil, Índia, Alemanha e Japão para a reforma do Conselho de Segurança – o G4 propõe a ampliação do número de membros de 15 para 25, com maior número de assentos permanentes e não-permanentes. “É uma área onde temos uma certa sintonia de interesses”, avaliou. De acordo com a embaixadora, é possível que o país aproveite a visita do presidente Lula para anunciar apoio ao Brasil em sua ambição por um assento permanente no conselho.

Um dos focos centrais da visita de Lula à Finlândia, segundo a embaixadora, é dar impulso às relações comerciais entre os dois países. Para isso, o governo brasileiro promoverá seminário empresarial com a presença de executivos brasileiros e finlandeses. “A idéia é tentar atrair os investidores e tentar diversificar a pauta. Trata-se de um país pequeno, mas de alto poder aquisitivo”, ponderou a embaixadora.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Finlândia foi de US$ 943,64 milhões em 2006, com saldo negativo para o Brasil de US$ 24 milhões. As compras do Brasil na Finlândia alcançaram a cifra de US$ 482, 3 milhões e o principal item da pauta foi formas brutas de níquel não ligado (1964%). As exportações brasileiras totalizaram US$ 458,3 milhões, com ênfase em mates de níquel (34,9%) e aviões (28,03%)

A embaixadora destacaoua exportação de aeronaves brasileiras para a Finlândia – a Finnair comprou mais de 10 aviões da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). “Esse é um item que eleva muito a nossa pauta e inclui, também, uma vertente de alta tecnologia”, afirmou. Revela, ainda, negociações entre a Petrobras e a Neste Oil [estatal petrolífera finlandesa]. “Já há entendimentos com vistas a explorar possibilidades na área de energia, inclusive na área de biocombustíveis”, informou.

Quanto aos investimentos, Maria Edileuza ressaltou a presença de cerca de 40 empresas finlandesas instaladas no Brasil, algumas há 50 anos, como a fabricante de tratores Valmet. Integram a lista a Wartzila, dedicada à construção de termoelétricas, e a Nokia – a unidade de Manaus é a maior produtora de celulares da América Latina. Entre os investimentos mais recentes está a joint venture da sueco-finlandesa Stora Enso com a Aracruz Celulose, para produção de celulose.

(Agência Brasil, 05/09/2007)


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