Todos os dias recebemos informações sobre a importância do controle de poluentes para se evitar o aquecimento global e suas graves conseqüências. O agronegócio pode dar uma grande contribuição na luta pela preservação meio-ambiental. Com as adequações meio-ambientais, setores como a suinocultura e a avicultura ainda podem lucrar para auxiliar nesta questão. Além de ambos, setores de tratamento de lixo, tratamento da casca do arroz e reflorestamento estão aptos a negociar os Créditos de Carbono.
Segundo especialistas, este é um mercado que ‘veio para ficar’. Ele está atendendo à uma forte demanda, não apenas internamente, mas uma demanda internacional pela redução de emissão de gases poluentes, os chamados Gases de Efeito Estufa.
Segundo explica o pesquisador e consultor da Orbe Brasilis, Nelson Grzybowski, os países que negociam os Créditos de Carbono são aqueles que precisam reduzir a emissão de Gases. “Segundo o acordo assinado pelo Protocolo de Kyoto, há um limite estabelecido para reduções, e aqueles que não atingiram a meta internamente, buscam em outros países a redução”, disse.
De acordo com Grzybowski, as diferentes empresas que atuam neste segmento precisam solicitar às empresas certificadoras credenciadas pela ONU para atestar o trabalho desenvolvido. “Somente com a certificação o projeto é encaminhado à ONU para validação do projeto e entrada no mercado de Crédito de Carbono”, disse.
As vantagens são inúmeras, como aponta o pesquisador, a começar pela adequação às atuais legislações ambientais, que são cada vez mais rigorosas junto aos produtores. “E também, com a possibilidade de tornar a atividade mais rentável, com a venda dos Créditos de Carbono”, explicou.
”Mas a principal delas, e a mais importante, sem dúvida, é a diminuição geral da poluição. Este fator é preponderante, pois, acima de tudo, está o bem à sociedade em geral, pois entendemos que é de responsabilidade de todos a preservação meio-ambiental. Isso é mais do que uma necessidade legal, é uma necessidade vital, para o futuro do planeta”, afirmou Nelson Grzybowski, pesquisador e Consultor da Orbe Brasilis.
(Por Giovana de Paula,
Agrosoft, 05/09/2007)