Para tentar recuperar uma palmeira da califórnia (Washingtonia filifera), localizada na ponte sobre o Arroio Dilúvio, no cruzamento das avenidas João Pessoa com Ipiranga, equipes da Zonal Centro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) realizam uma operação especial, nesta quarta-feira (05/09), a partir das 8h. Com auxílio de um caminhão-cesto os técnicos farão aplicação de produto no topo da palmeira, cujas folhas secaram em janeiro deste ano.
De acordo com laudo da Agronômica – Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria, onde foram analisadas as folhas da árvore, foi constatada a presença do Fusarium proliferatum, fungo de solo bastante agressivo, que danifica os tecidos de condução da seiva no vegetal, provocando o secamento das folhas, podendo levar a planta à morte. O laudo, elaborado pelo professor Valmir Duarte, da Faculdade de Agronomia da Ufgrs, recomenda um método de controle biológico de combate ao fungo patógeno, através da aplicação do micoparasita trichoderma no solo. A professora Aida Terezinha Santos, do Departamento de Fitosanidade daquela instituição, prontificou-se a fornecer o produto, que ela própria produz, e acompanhar sua aplicação, sem custos para a Smam.
A ação consistirá na aplicação direta nas folhas, remoção das folhas secas, bem como pulverização de toda a ponta da palmeira. A partir de quinta-feira, 6, será removida uma camada de 20cm de terra do canteiro onde estão as palmeiras. No local, serão colocados 4,5 mil litros de água com tricoderma diluído, que também será benéfico para os outros vegetais. A próxima etapa será a colocação de um composto com aplicação do tricoderma em pó, com a terra nova, durante 15 dias. Por último, será aplicado adubo organomineral na base da palmeira danificada.
(Ascom Prefeitura de Porto Alegre, 04/09/2007)