A China colocou como meta que as fontes renováveis forneçam 15% de seu total energético em 2020, mas com a ajuda de grandes projetos hidrelétricos, criticados pelos ambientalistas. "Algumas ONGs criticaram nosso desenvolvimento hidrelétrico. Mas acreditamos que o impacto possa ser controlado, e continuaremos com esses grandes projetos", disse o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Chen Deming, durante o anúncio do plano nesta terça-feira.
A construção de represas no sudoeste chinês, com grandes obras como a das Três Gargantas no rio Yang Tsé, recebeu críticas de grupos chineses e internacionais, como o Greenpeace, por seu prejuízo ecológico e social, com milhões de realojados. "Devido a nosso conhecimento e experiência, acreditamos que, embora haja algum impacto, o mais importante é sua contribuição para reduzir a poluição", disse a autoridade chinesa.
Segundo Deming, Pequim pretende aumentar a atual capacidade de geração hidroelétrica dos 129 gigawatts de 2006 para 300 gigawatts em 2020. "Está dentro da prática internacional considerar esta energia como renovável", disse Chen.
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Efe, 04/09/2007)