LAUDO EXPLICA MAU CHEIRO DA ÁGUA CARIOCA
2001-11-26
Um laudo divulgado pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa tem mais uma teoria para explicar o mau cheiro da água fornecida pela Cedae semana passada. A análise, do laboratório Analytical Solutions, detectou alta concentração de trihalometanos, substâncias químicas resultantes da reação entre o cloro e matéria orgânica presente na poluição do Rio Guandu. As amostras foram colhidas dia 16, no Jardim Botânico. Os índices de trihalometanos alcançaram a taxa de 99,32 microgramas/litro, próxima ao limite máximo permitido pelo Ministério da Saúde, que é de 100 microgramas/litro. - Isso indica que, mesmo no pior momento da qualidade da água, não ultrapassamos os limites de potabilidade, defendeu-se o diretor de Operações da Cedae, Flávio Guedes. Em altas concentrações e se consumidas por muito tempo, essas substâncias podem irritar os pulmões, os olhos e a pele e, se ingeridas, podem causar doenças no fígado. -Mas um contato esporádico não causaria maiores danos, tranqüilizou o chefe do Instituto de Química da UFRJ, João Alfredo Medeiros. (Agência JB)