A Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Cetesb) irá ampliar em 30% a sua rede automática de monitoramento da qualidade do ar no Estado de São Paulo. Atualmente, a agência ambiental paulista opera 30 estações automáticas fixas – 22 na Região Metropolitana de São Paulo; 03 em Cubatão e mais 05 no interior – e, em 2008, deverão entrar em funcionamento mais 10 novas estações automáticas, que já estão sendo montadas na Itália e deverão ser embarcadas para o Brasil até o final deste ano. Ainda em 2007, também, deverão ser realizadas as obras de infra-estrutura, com construção da base cimentada e instalação de alambrado para proteção das unidades. Os investimentos para a atualização do sistema operacional e expansão da rede telemétrica de monitoramento são da ordem de R$ 7 milhões, recursos do Fecop – Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição.
Equipes técnicas da Cetesb fizeram visitas aos municípios e definiram os locais para a instalação das novas estações. No próximo dia 6 de setembro, a Prefeitura de Jundiaí formalizará um termo de permissão de uso com a agência ambiental, autorizando a instalação da unidade de monitoramento em área da Prefeitura, localizada na Avenida Amadeu Ribeiro, 618, no bairro do Anhangabaú.
Além de Jundiaí, Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto passarão a contar com monitoramento automático da qualidade do ar. Em Americana, a CETESB já iniciou, este ano, o monitoramento do ozônio em uma estação montada pela empresa Ripasa. Com a chegada dos novos equipamentos, outros poluentes, como partículas inaláveis e óxidos de nitrogênio, passarão a ser monitorados neste local. Deste modo, está sendo possível acrescentar mais uma nova estação às 10 anteriormente previstas, já tendo sido escolhido o município de Jaú.
Para a escolha dos novos locais que receberão as estações de telemetria, foram utilizados como critérios, entre outros, a população do município, a existência de fontes industriais e frota de veículos significativas, áreas de queima de palha de cana-de-açúcar e a distribuição geográfica no Estado. As novas estações estarão capacitadas para medir as concentrações de ozônio, óxidos de nitrogênio e partículas inaláveis. Além disto, medirão conforme o município, parâmetros meteorológicos, como direção e velocidade dos ventos, temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica e radiação global e UV.
As novas estações permitirão informar à população, em tempo real, sobre a qualidade do ar do seu município e fornecer informações importantes que auxiliarão os programas de controle das fontes de poluição desenvolvidos pela Cetesb.
(Por Renato Alonso, Ascom Cetesb, 03/09/2007)