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furacões-tufões e tempestades
2007-09-04

Tempestades violentas poderão se tornar cada vez mais comuns à medida que aumenta o clima da Terra. A conclusão é de um novo modelo climático desenvolvido por cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Estudos feitos com outros modelos haviam indicado que chuvas fortes se tornariam mais comuns em um clima mais quente, mas a nova análise é a primeira conduzida em escala global a simular diferenças entre tempestades em terra e em oceanos.

O modelo, de autoria dos pesquisadores Tony Del Genio, Mao-Sung Yao e Jeff Jonas, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais, também é o primeiro a estimar as alterações em intensidade em um cenário de aquecimento global, incluindo tempestades severas que resultam em ventos devastadores.

O modelo desenvolvido pelos cientistas da Nasa foi descrito na edição de 17 de agosto do periódico Geophysical Research Letters. O artigo aponta que, apesar da tendência em ocorrer tempestades mais fortes, em geral o número desses eventos deverá diminuir.

Simulações computacionais globais representam o tempo e o clima em regiões com centenas de quilômetros de extensão. Os modelos não simulam diretamente tempestades. Em vez disso, eles avaliam condições favoráveis à ocorrência desse tipo de episódio em intensidades variáveis.

O modelo foi primeiramente testado com condições climáticas atuais. Os pesquisadores verificaram, além dos episódios de tempestades violentas globalmente, a alta prevalência de raios sobre regiões tropicais, especialmente na África e na Amazônia. Também identificaram a quase ausência de raios em tempestades oceânicas.

O modelo foi então aplicado a um cenário hipotético com o dobro dos níveis atuais de dióxido de carbono e uma temperatura superficial média cinco graus maior do que a atual. No caso, a análise identificou que os continentes se aqueceram mais do que os oceanos e que a altitude em que os relâmpagos se formaram se elevou para um nível em que as tempestades são mais vigorosas.

Segundo os cientistas, esses efeitos combinam para causar mais tempestades continentais que se formam em um cenário de clima mais quente, semelhantes aos mais fortes desses episódios experimentados atualmente.

Raios produzidos por fortes tempestades muitas vezes causam incêndios em áreas secas. Os autores do estudo estimam que algumas regiões terão, em um cenário de clima mais quente, menos ar úmido, o que as tornaria mais propensas à ocorrência de incêndios. Por outro lado, condições mais secas implicam naturalmente em menos chuvas ou tempestades.

(Agência Fapesp, 04/09/2007)


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