Em uma passeio pela Antártica, um pingüim-imperador (Aptenodytes forsteri) aborda vários aspectos da região, como sua geografia, clima, cientistas e estações polares ali presentes, estações do ano e efeitos provocados pelo homem no continente gelado. Os principais deles: o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global.
Essa é a proposta do livro Sob o céu da Antártica, que acaba de ser lançado por Neusa Paes Leme, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A obra, com ilustrações feitas por Lúcia Nóbrega da região e de seus animais, é dirigida ao público infanto-juvenil.
O lançamento ocorreu em homenagem ao Ano Polar Internacional (API), programa mundial de pesquisa para o estudo dos ambientes nos pólos ártico e antártico que envolve cientistas de 64 países. Cerca de 50 mil pesquisadores conduzirão mais de 200 projetos até março de 2009.
Durante o API, Neusa coordena o projeto Estudos da atmosfera antártica e conexões com a América do Sul. Desde 1984, a cientista vai todos os anos para a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), base brasileira localizada na ilha do rei George, no arquipélago Shetland do Sul, pesquisar a atmosfera da região e conduzir estudos na área de ozônio e radiação ultravioleta.
Logo no início do livro, que tem 36 páginas e está à venda por R$ 23, a autora destaca: “considerada a terra da paz e da ciência, e porta de entrada do espaço, a Antártica também é a região dos extremos: a mais seca, a mais fria, a mais ventosa, a mais distante, a mais desconhecida e a mais preservada do planeta.”
A elaboração da publicação contou com apoio financeiro da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Mais informações: www.ofitexto.com.br
(Agência Fapesp, 03/09/2007)