A diretoria do Grupo CEEE, juntamente com os demais sócios da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, assinou, na sexta-feira (31/08), o contrato de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 1,65 bilhão, para viabilizar a implantação do empreendimento.
O Grupo CEEE participa do projeto de implantação da Usina Foz do Chapecó com uma quota de 9%, em conjunto com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), com 51%, e Chapecoense Geração AS (Furnas), com 40%. Desse montante contratado, o valor de R$ 1,10 bilhão será aportado diretamente pelo BNDES e o saldo, de R$ 550 milhões, ficará sob a responsabilidade de agentes repassadores.
Orçada em R$ 2 bilhões, a Usina começou a ser construída em dezembro de 2006 e está localizada no Rio Uruguai, entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS). No lado catarinense, os municípios envolvidos pela área da usina são Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Guatambu, Chapecó, Paial e Itá. No Rio Grande do Sul, são Alpestre, Nonoai, Rio dos Índios, Faxinalzinho, Erval Grande, Itatiba do Sul e Barra do Rio Azul.
Geração de energia
Segundo o presidente do Grupo, Delson Luiz Martini, "trata-se do passo mais ambicioso da CEEE na área de Geração, principalmente, num cenário em que o País vislumbra problemas com falta de energia já para o próximo ano". Explicou que, depois de concluída, a usina terá uma potência instalada de 855 megawatts, o suficiente para abastecer o oeste catarinense e o norte gaúcho em um raio de até 200 quilômetros da barragem.
Martini afirmou que, canteiro de obras do empreendimento, por si só, já está movimentando a economia da região e que os municípios envolvidos serão diretamente beneficiados com a arrecadação de impostos e geração de empregos. "São iniciativas que já estão oportunizando o crescimento dessas cidades e a melhoria da qualidade de vida da população local", disse.
O empreendimento é gerenciado pelo Consórcio Energético Foz do Chapecó, detentor da concessão da usina. A construção da hidrelétrica deve durar 42 meses, com entrada em operação do primeiro gerador em agosto de 2010. A última unidade geradora está programada para operar em março de 2011.
(Ascom Governo do Estado do RS, 31/08/2007)