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2007-09-03
A ONU e grupos ambientalistas mostraram na sexta-feira (31/08) em Viena satisfação pelo "sinal de liderança" demonstrado pelos países industrializados após alcançarem um consenso sobre a necessidade de continuar reduzindo as emissões de gases do efeito estufa quando o Protocolo de Kioto chegar ao fim.

Após cinco dias de trabalho, delegados de 160 países chegaram a um acordo sobre o documento final. Eles estabeleceram a necessidade de reduzir até o ano de 2020 as emissões de gases do efeito estufa entre 25 e 40% em relação aos níveis de 1990.

"Este documento mostra o que os países industrializados devem fazer para demonstrar liderança", disse Yvo de Boer, diretor-executivo da Convenção das Nações Unidas para a Mudança Climática.

"Foi reconhecido oficialmente que, para evitar as previsões mais catastróficas feitas pelo IPCC (o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) - inclusive graves e freqüentes secas e escassez de água em grande parte do mundo - é necessário reduzir as emissões entre 25 e 40%", disse a ONU em comunicado.

O texto do acordo foi definido após cinco países - Rússia, Japão, Canadá, Suíça e Nova Zelândia - terem retirado a oposição e ressalta que a redução é necessária para deter o efeito do aquecimento global.

A taxa de limitação das emissões corresponde ao nível determinado pela comunidade científica para conter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius, valor tido como máximo para que os danos causados pelo fenômeno climático não sejam irreversíveis.

O corte entre 25 e 40% em relação aos níveis de emissão de 1990 - nunca antes determinado em uma reunião da ONU - é um objetivo ambicioso, se for levado em conta que o Protocolo de Kioto estabelece uma diminuição de 5% sobre esse mesmo patamar.

A decisão de estabelecer esse tipo de redução servirá de base para as negociações na próxima Conferência sobre Mudança Climática, que acontece em dezembro, em Bali (Indonésia). Lá, espera-se que haja um acordo quanto ao regime que substituirá o Protocolo de Kioto em 2012.

A ONU destacou que, para um acordo posterior poder ser aplicado, é necessário que os membros do Protocolo de Kioto cheguem a um acordo no máximo até 2009.

Os países que fizeram oposição à reunião durante várias horas argumentaram que o objetivo de redução para 2020 liderado pela União Européia (UE) e por outros países industrializados pode ter um impacto negativo em suas economias.

Apesar disso, grupos ambientalistas temem que não sejam estabelecidas categorias concretas para uma futura redução das emissões.

"Os Governos aceitaram reticentemente as descobertas científicas que apontam para a redução das emissões entre 25 e 40%", disse a WWF em comunicado.

"As tentativas de interromper a reunião fracassaram", comentou com satisfação Hans Verolme, da WWF. Ele acrescentou que a entidade fará uma campanha em dezembro convocando a população dos cinco países que se opuseram à reunião para pressionar uma mudança de postura por seus Governos.

O Protocolo de Kioto, ratificado por 166 países, fixou como meta para 35 países industrializados a redução nas emissões de gases estufa em 5% abaixo dos níveis de 1990, algo que por enquanto está longe de ser atingindo.

Os EUA, maior poluidores do mundo, e a Austrália, estão entre os países industrializados que não seguem o acordo. Países em desenvolvimento com altas taxas de crescimento, tais como Índia e China, também não estão obrigados a cumpri-lo.

A ONU está fazendo esforços para que o acordo posterior a Kioto inclua os EUA e países em desenvolvimento que tenham alcançado um grau avançado de desenvolvimento.

O próximo passo das Nações Unidas será dado em 24 de setembro, com 100 chefes de Estado reunidos em Nova York para tratar exclusivamente da Mudança Climática.

(EFE, 31/08/2007)

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