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Plantadores de soja se opõem a projeto que defende a biodiversidade no Paraguai
soja2007-08-31
Os fortes interesses gerados em torno à utilização dos praguicidas, principalmente no cultivo mecanizado da soja, desatam uma polêmica disputa entre os plantadores de soja e as organizações sociais, camponesas e ambientalistas que defendem a biodiversidade e acusam os produtores de "desatender às populações rurais" submetendo-as à ditadura dos pesticidas e herbicidas no combate das pragas. "Com a lei atual, do vale tudo, já tem registrado mil praguicidas e os produtores de soja querem mantê-la", advertiu o assessor jurídico da ONG Alter Vida, Darío Aguayo no programa Tribuna Aberta da Rádio Viva.
"Existe um projeto de Lei que está na Câmara de Deputados esperando há um bom tempo seu tratamento, apresentado pela plenária popular, o MCNOC, organizações sociais, e de mulheres. Nesse projeto, se apresenta uma série de inovações que buscam defender comunidades de paraguaios, indígenas e valores que ficaram muito relegados a partir da aplicação da lei que regulamenta atualmente a utilização de praguicidas. Defende principalmente a vida, toda forma de vida", comentou Aguayo.
Sustentou que se conta com a experiência da vigência da lei florestal e do regime de controle florestal que se aplica no estado paraguaio. "Assim como com a vigência da atual lei de reflorestamento, se depredou tudo o que se tem no país. A mesma coisa se tem com a normativa chamada Lei Fitosanitaria, que estabelece a aplicação de novas normas, mas que na realidade não aplicou nenhuma nova norma, e sim estabeleceu uma espécie de vale tudo", criticou.
O especialista disse que o resultado que projeta a aplicação da lei Fitosanitaria se transcreve nos mil praguicidas registrados até a data.
"Embora esses praguicidas contenham a classificação de zona vermelha, azul, e se fala que se utiliza muito mais os de zona verde, de menor perigo, todos são venenos. É uma falácia pensar que não tenham implicância na vida humana. Os fungicidas, herbicidas, inseticidas, qualquer que sejam, são venenos, são tóxicos para a vida vegetal ou animal", alertou.
Mais informação em Jakueke.com
(Adital, 27/08/2007)
"Existe um projeto de Lei que está na Câmara de Deputados esperando há um bom tempo seu tratamento, apresentado pela plenária popular, o MCNOC, organizações sociais, e de mulheres. Nesse projeto, se apresenta uma série de inovações que buscam defender comunidades de paraguaios, indígenas e valores que ficaram muito relegados a partir da aplicação da lei que regulamenta atualmente a utilização de praguicidas. Defende principalmente a vida, toda forma de vida", comentou Aguayo.
Sustentou que se conta com a experiência da vigência da lei florestal e do regime de controle florestal que se aplica no estado paraguaio. "Assim como com a vigência da atual lei de reflorestamento, se depredou tudo o que se tem no país. A mesma coisa se tem com a normativa chamada Lei Fitosanitaria, que estabelece a aplicação de novas normas, mas que na realidade não aplicou nenhuma nova norma, e sim estabeleceu uma espécie de vale tudo", criticou.
O especialista disse que o resultado que projeta a aplicação da lei Fitosanitaria se transcreve nos mil praguicidas registrados até a data.
"Embora esses praguicidas contenham a classificação de zona vermelha, azul, e se fala que se utiliza muito mais os de zona verde, de menor perigo, todos são venenos. É uma falácia pensar que não tenham implicância na vida humana. Os fungicidas, herbicidas, inseticidas, qualquer que sejam, são venenos, são tóxicos para a vida vegetal ou animal", alertou.
Mais informação em Jakueke.com
(Adital, 27/08/2007)
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