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cidades sustentáveis
2007-08-31
A exemplo do que já acontece em países como Espanha, Israel, México e Austrália, entre outros, a iniciativa Cidades Solares visa criar uma legislação municipal que incentive o uso de aquecedores solares no Brasil em substituição a chuveiros ou aquecedores elétricos ou a gás. A iniciativa brasileira chega a Campo Grande, motivada pelos projetos de leis que estão em andamento em vários cidades do país, como Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e das leis já aprovadas como a da grande metrópole São Paulo e Belo Horizonte que foram aprovadas no mês de Julho deste ano.

A campanha Campo Grande Solar foi lançada oficialmente durante a semana do Meio Ambiente, em Junho, e dando seqüência à ação, no dia 05 de setembro, será promovido o I Seminário Campo Grande Solar. Por iniciativa da comissão permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campo Grande e do Partido Verde, ABRAVA - Associação Brasileira de HVAC-R, Instituto Vitae Civillis da ONG (organização-não governamental) ECOA - Ecologia e Ação e Uniderp - Universidade para o Desenvolvimento do Estado da região do Pantanal, o evento é um marco para a cidade pois tem como objetivo debater os instrumentos municipais de gestão energética a sustentabilidade na cidade a partir de conceitos e políticas para edificações com foco na energia solar.

"Com este evento, que será realizado no Plenário da Câmara, pretendemos estimular o uso da energia solar para o aquecimento de água em substituição à energia elétrica e aos combustíveis fósseis", justificou o vereador Marcelo Bluma (PV), que preside a Comissão de Meio Ambiente. "A adesão desta tecnologia em uma residência pode alcançar uma economia de até 80% nos gastos com energia ou gás para o aquecimento de água. Queremos muito mais do que a participação dos ambientalistas no seminário, o Partido Verde espera a participação da classe política no Seminário Campo Grande Solar, finalizou Bluma,

O seminário acontecerá em dois períodos, na parte da manhã haverá palestras com os coordenadores da iniciativa Cidades Solares, Carlos Faria, diretor executivo do DASOL e Délcio Rodrigues, do Instituto Vitae Civillis. No período da tarde será realizada oficina de dimensionamento e projeto de sistemas de aquecimento solar na Uniderp, com a participação do Engenheiro Carlos Faria.

"Traremos para Campo Grande o que há de mais moderno no uso da tecnologia solar com aplicações desde habitações populares até grandes edificios comerciais ou residenciais, comenta Faria. Um exemplo de grande impacto da tecnologia será mostrado pelo engenheiro Carlos Faria durante o seminário, que faz uma análise "caso ocorra a implantação do aquecimento solar nas 70 mil casas apontadas hoje como déficit habitacional do Estado do Mato Grosso do Sul, será economizado mais de 200 milhões de reais na construção de usinas de energia, será evitado o alagamento de mais de 8 milhões de metros quadrados de área verde e será reduzido em 8.000 toneladas por ano a emissão de CO2 na atmosfera do planeta" encerra Faria.

Em termos comparativos com outras fontes de energia, cada metro de coletor instalador equivale a 215 quilos de lenha, 55 quilos de gás de botijão (GLP) 73 litros de gasolina e 56 m2 de terras inundadas para geração de energia hidroelétrica.

A substituição da energia elétrica utilizada para aquecimento de água - hoje responsável por 8% do consumo nas residências do país - por aquecimento solar gerou uma economia de mais de 430 mil MWh de energia elétrica somente em 2006, atendendo a mais de 660 mil domicílios no país (apenas 1,23% do total) , segundo dados do Departamento de Aquecimento Solar da ABRAVA - Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento.

(Envolverde / Assessoria, 30/08/2007)

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