Com o objetivo de aproximar o agronegócio de projetos que respondam pela redução ou remoção dos gases que provocam o efeito estufa e, no futuro, comercializar créditos de carbono, a CaixaRS realizou nesta quinta-feira (30/08), na Expointer, um workshop setorial sobre Créditos de Carbono – Estudo de Casos de Projetos de Suínos, Aves e Frigoríficos.
Estiveram presentes no evento o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, o secretário de Ciência e Tecnologia, Pedro Westphalen, e a presidente da CaixaRS, Susana Kakuta.
Segundo a presidente da Caixa RS, a instituição se credencia como uma referência para o empreendedor gaúcho no segmento de crédito de carbono. Para Susana Kakuta, o mais importante é operar como um bureau de créditos de carbono.
“Além de trabalhar na captação de projetos e na articulação junto ao setor produtivo, queremos, no futuro, comercializar créditos de carbono. Esse é um dos propósitos do Programa RS Energia e também de uma nova tendência mundial pela mitigação do efeito estufa. O foco disso é a viabilidade de empreendimentos empresariais. Portanto, saímos da fase conceitual e vamos para a fase empresarial”, declara Susana Kakuta.
Susana afirma que a estimativa é de que o mercado mundial de créditos de carbono seja de US$ 10 bilhões por ano. Na ocasião, ela apresentou ainda os três eixos de atuação da CaixaRS: modernizar setores tradicionais do Rio Grande do Sul, dinamizar economias regionais e induzir setores portadores de futuro.
Para o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, a energia renovável é uma das áreas em que se abre uma enorme janela de oportunidades para o Rio Grande do Sul. “O programa é um sucesso porque está focado e sabe exatamente o que quer e por causa da concentração de todas as decisões em uma única instituição”, afirmou o secretário.
No encontro, foram detalhados estudos de casos de projetos de suínos, aves e frigoríficos, exemplos de sucesso que podem ser replicados no Estado. Os painelistas foram Vinícius Porto, diretor-presidente da Ambiente Gestão em Sustentabilidade, que tem vários projetos de MDL aprovados, e Daniel Satoru Honda, técnico da Sansuy, empresa especializada em saneamento ambiental e que tem a patente de diversos biodigestores.
(Ascom Governo do Estado do RS, 30/08/2007)