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Cavalos de raça são contrabandeados
2007-08-30
O mundo glamouroso de jogos de pólo, corridas de cavalo e provas de salto pode estar sendo abastecido com cavalos contrabandeados da Argentina. Em agosto, nove cavalos foram apreendidos em Uruguaiana, a maioria puro-sangue-inglês (PSI). Todos chegaram de forma clandestina, pelo Rio Uruguai, desde Paso de Los Libres.
A mais recente apreensão ocorreu na madrugada de ontem, nas margens do Rio Uruguai. A Brigada Militar conseguiu pegar três cavalos, mas os atravessadores conseguiram fugir. Um animal é PSI, os outros dois são uma mistura de raças que resulta em exemplares valiosos no mercado de corridas de cavalos. O valor dos animais apreendidos varia de U$ 30 mil a U$ 50 mil (de R$ 60 mil a R$ 100 mil).
O primeiro registro foi no dia 6 de agosto, quando a BM encontrou dois animais nas margens do rio, debilitados devido ao longo trajeto percorrido na água, de pelo menos 1,5 quilômetro. Três dias depois, os policiais conseguiram pegar em flagrante os atravessadores e mais quatro animais.
Três homens foram presos com Guias de Trânsito Animal e documentações sanitárias e zootécnicas falsas - um de Uruguaiana, e os outros dois de São Paulo. Isso indica que provavelmente os animais seriam levados para fora do Estado. O grupo responde a inquérito em liberdade.
Conforme o delegado da Polícia Federal Odorico Neto, é provável que esses animais já tenham sido concebidos na Argentina para o contrabando pois nenhum tem marca de cabanha ou proprietário. Ele acredita que os casos podem estar relacionados.
Taís Barnasque, fiscal federal do Serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura, diz que, dependendo do país de origem de cada animal importado, o Brasil exige o cumprimento de requisitos zoosanitários pelo Ministério para importação.
- Um animal sem documentação, e portanto sem registro de seu estado de saúde, significa um grande risco ao rebanho daqui - observa Taís.
Conforme Decreto 24.548 do Ministério da Agricultura, de 1934, todo animal que entra no país sem a inspeção zoosanitária deve ser abatido como medida de defesa dos rebanhos. Os seis primeiros cavalos apreendidos serão sacrificados na próxima semana.
(Por Marina Lopes, Zero Hora, 30/08/2007)
A mais recente apreensão ocorreu na madrugada de ontem, nas margens do Rio Uruguai. A Brigada Militar conseguiu pegar três cavalos, mas os atravessadores conseguiram fugir. Um animal é PSI, os outros dois são uma mistura de raças que resulta em exemplares valiosos no mercado de corridas de cavalos. O valor dos animais apreendidos varia de U$ 30 mil a U$ 50 mil (de R$ 60 mil a R$ 100 mil).
O primeiro registro foi no dia 6 de agosto, quando a BM encontrou dois animais nas margens do rio, debilitados devido ao longo trajeto percorrido na água, de pelo menos 1,5 quilômetro. Três dias depois, os policiais conseguiram pegar em flagrante os atravessadores e mais quatro animais.
Três homens foram presos com Guias de Trânsito Animal e documentações sanitárias e zootécnicas falsas - um de Uruguaiana, e os outros dois de São Paulo. Isso indica que provavelmente os animais seriam levados para fora do Estado. O grupo responde a inquérito em liberdade.
Conforme o delegado da Polícia Federal Odorico Neto, é provável que esses animais já tenham sido concebidos na Argentina para o contrabando pois nenhum tem marca de cabanha ou proprietário. Ele acredita que os casos podem estar relacionados.
Taís Barnasque, fiscal federal do Serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura, diz que, dependendo do país de origem de cada animal importado, o Brasil exige o cumprimento de requisitos zoosanitários pelo Ministério para importação.
- Um animal sem documentação, e portanto sem registro de seu estado de saúde, significa um grande risco ao rebanho daqui - observa Taís.
Conforme Decreto 24.548 do Ministério da Agricultura, de 1934, todo animal que entra no país sem a inspeção zoosanitária deve ser abatido como medida de defesa dos rebanhos. Os seis primeiros cavalos apreendidos serão sacrificados na próxima semana.
(Por Marina Lopes, Zero Hora, 30/08/2007)
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