O governo da China criou diretrizes sobre biodiversidade e desenvolvimento para as suas empresas que desenvolvem atividades florestais no exterior. As companhias do país são acusadas por ONGs ambientalistas de poda ilegal de árvores e desmatamento no sudeste asiático, segundo a agência de notícias oficial Xinhua.
De acordo com Jia Zhibang, diretor do Departamento Estatal de Florestas (SFA, em inglês), o governo chinês apoiará empresas nacionais em atividades de cultivo em florestas. A meta é promover a sustentabilidade, a biodiversidade e o desenvolvimento das comunidades locais.
Atualmente, muitas empresas são acusadas de desmatamento em outros países para suprir a grande demanda de madeira do mercado chinês. O projeto do SFA e do Ministério de Comércio pretende "melhorar a qualidade de vida de moradores locais e restaurar as suas florestas".
A China promete cooperar com organizações internacionais num projeto piloto, para avaliar e supervisionar as atividades das empresas, segundo Zhibang.
As companhias chinesas investiram, até o momento, US$ 66,19 milhões em projetos de reflorestamento no sudeste asiático, por meio de um programa das Nações Unidas. O país, um dos maiores poluentes do planeta, vem sendo criticado por não adotar metas internacionais de redução de gases causadores do efeito estufa.
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Folha Online, 30/08/2007)