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agricultura intensiva
2007-08-30

A CaixaRS liberou na manhã desta quarta-feira (29/08), durante a Expointer, recursos na ordem de R$ 20 milhões, para financiar a expansão da produção de citros sem sementes, especialmente o pólo criado na Fronteira Oeste do Estado, nos municípios de Rosário do Sul, São Gabriel, Santa Margarida do Sul, Cacequi e Itaquí, e ainda para o Vale do Caí e Taquari, Ijuí, Serra Gaúcha e Alto Uruguai. O recurso será destinado ao Programa de Citricultura sem Sementes (Procitros), que está incluído em um dos eixos de atuação da CaixaRS, de dinamização de economias regionais.

A liberação foi assinada na sede da agência do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, pelo secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, pela presidente da CaixaRS, Susana Kakuta, pelo presidente da Emater/RS, Mário Augusto Ribas do Nascimento, pelo representante da Embrapa CPACT, Roberto Pedroso de Oliveira, e pelo representante da Fepagro, Ronaldo Matzenauer.

O cultivo de variedades sem sementes (laranjas e bergamotas) tem aproximadamente mil hectares implantados no Rio Grande do Sul. “A movimentação comercial dessa atividade já chegou a R$10 milhões na cadeia produtiva, com o envolvimento de investidores internacionais (uruguaios, espanhóis, canadenses e franceses), do Nordeste (Ceará), do setor de autopeças e de produtores locais”, relatou Matzenauer.

Para o presidente da Emater/RS, Mário Nascimento, os investidores externos vêm para somar-se àqueles que estão acreditando na atividade. “É um reconhecimento das potencialidades de clima e de conjuntura favoráveis para a fruticultura encontradas no Estado”, disse. “A citricultura é um uma grande alternativa para a região, garantindo renda para o produtor e diversificando a atividade rural, que é o que a Emater busca numa ação integrada entre produtores, Profruta e Procitros”. Na Fronteira Oeste, há previsão de novos plantios em torno de 2 mil hectares até 2010, conforme o presidente do Programa Estadual de Fruticultura (Profruta/RS), Paulo Lipp João, da Emater/RS-Ascar.

O secretário Nelson Proença afirmou que o desenvolvimento da citricultura sem semente é um desafio para o Governo do Estado. “Há um esforço para agregar valor para o setor primário gaúcho. A vantagem competitiva dos paralelos 30 e 31, onde se localizam os municípios da Fronteira Oeste, com clima e solo apropriados, tende a acumular esse valor”, afirmou.

No Estado há quase 20 mil propriedades familiares envolvidas com a citricultura, segundo o pesquisador da Embrapa, Roberto Pedroso de Oliveira. Os citros sem sementes são cultivados há 10 anos. Os primeiros cultivos foram realizados por produtores da Fronteira Oeste, com mudas originárias do Uruguai e da Espanha. Atualmente, também há pomares no Vale do Caí, no entanto, com variedades diferentes. O pólo de citros da Fronteira Oeste é liderado pelos municípios de Santa Margarida do Sul, São Gabriel e Rosário do Sul, que também vêm introduzindo pomares de variedades sem sementes. A média de produtividade é em torno de seis toneladas por hectare para plantas com três ou quatro anos de implantação. As cultivares são a Oktisu, Clemenules, Nova Ortanique, Navelina, Lane Late e Valência, entre outras.

Pioneirismo
Desde 1995, o Condomínio Citrícola Bom Retiro, em Rosário do Sul, aposta no cultivo de citros no município. Em 1997, o agrônomo Antônio Sanchotene Gonçalves regressou da Espanha com informações sobre a produção de citros sem semente para a Metade Sul. “Era uma tese voltada para o mercado, para atender a exigência do consumidor”, conta o gerente, Ari Amaral. O empreendimento foi pioneiro em Rosário do Sul a partir de mudas importadas do Uruguai, onde a atividade já é tradicional. “O pioneirismo tem custo elevado e um risco muito alto de não dar certo. Ainda estamos avaliando esta coleção de variedades para ver aquela que mais se adapta, melhor produz e melhor resultado dá”, diz Amaral. O dirigente diz que há convicção de que se está no caminho certo. “Hoje temos a satisfação de vermos que outros estão se agregando a esse movimento, pois é um setor que tem um grande potencial para atender ao Brasil e exportar para o mundo”, afirma.

Conforme Amaral, a possibilidade de criação de um pólo de citros sem semente no Vale do Caí, citado por presidente do Profruta/RS, Paulo Lipp, durante a assinatura na CaixaRS, vai fortalecer o sistema de produção e exportação. “O Brasil é o maior produtor de citros para suco e tem um grande espaço para atender à crescente demanda mundial que remunera muito bem. Eu não vejo isso como ameaça, mas como complemento”, afirma.

(Ascom Governo do Estado do RS, 29/08/207)


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