Representantes do Ministério do Meio Ambiente e dos estados que integram a bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia (Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Distrito Federal) reuniram-se nesta quarta-feira (29/08) para discutir a proposta do Plano de Ações e Metas do Protar (Programa de Revitalização da Bacia Tocantins-Araguaia).
A bacia formada pelo Rio Tocantins e seu afluente, o Araguaia, sofre com poluição, assoreamento e desflorestamento de margens e de nascentes. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, José de Paula Moraes Filho, alertou que é preciso agir antes que o problema se agrave.
“Existem trechos com maior degradação e outros que ainda estão preservados. A situação é vulnerável, mas ainda pode ser controlada”, disse.
Ele explicou que em cada estado foi criado um núcleo composto por instituições da sociedade civil e que por meio dele a comunidade pôde fazer sugestões e avaliar a situação da bacia na região.“Essa participação social garante o êxito e principalmente a objetividade na aplicação de recursos públicos e da ação conjunta das entidades que participam do programa”, afirmou.
As propostas definidas nos debates de hoje, segundo o secretário, serão encaminhadas aos núcleos de participação e, então, sistematizadas e validadas – o próximo passo será o lançamento do programa. Para a elaboração dos planos e ações do programa, foram realizadas oficinas nos estados envolvidos, com o levantamento dos problemas de cada região.
O secretário informou ainda que os prazos serão estabelecidos a partir da demanda, mas que a expectativa é de lançamento do programa até o fim de setembro. A alocação de recursos, acrescentou, dependerá da atuação de cada estado e da definição das prioridades iniciais.
(Por Paloma Santos, Agência Brasil, 29/08/2007)