A divisão do País em cinco grandes regiões - Norte, Nordeste, Sudeste,
Sul e Centro-Oeste, em vigor há 38 anos, está defasada e já não
funciona como instrumento eficaz de gestão de políticas públicas. Esse
é o diagnóstico de um estudo do Cebrap, concluído em maio, que propõe a
reformulação da parte norte do território brasileiro, encravando ali
uma terceira região, a Noroeste.
O estudo "As regiões brasileira
pós-Tocantins: ensaio para um novo arranjo" defende a divisão da Região
Norte em duas partes. De um lado, sob a liderança do Amazonas, ficariam
Acre, Rondônia e Roraima, que formariam o Noroeste. No outro extremo,
surgiria uma nova Região Norte, composta por Pará, Amapá, Tocantins e o
vizinho Maranhão, hoje um dos 9 Estados nordestinos.
(
O Estado de São Paulo, 26/08)